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Métodos contraceptivos: entenda-os e escolha um que combina melhor com seu perfil!

Por Redação Doutíssima 20/05/2014

O que já foi um tabu social, hoje é a salvação da muitas mulheres. Os contraceptivos são a base do sexo seguro e a forma mais efetiva de evitar uma gravidez indesejada. A ciência tem avançado muito nesse campo, cada vez criando produtos com maior proteção e menos efeitos colaterais. Aquela antiga história que tomar anticoncepcional engorda não é mais verdade.

Primeiramente, os métodos contraceptivos não se baseiam mais na pílula. Há uma gama de diferentes produtos oferecida no mercado: vai da mulher escolher o método com o qual ela mais se identifica. Para fazer a escolha do método contraceptivo, é importante a opinião do ginecologista. Ele dirá quais contraceptivos são viáveis e quais não.

Contraceptivos são a base do sexo seguro e evitam uma gravidez indesejada. Foto: Shutterstock

Contraceptivos são a base do sexo seguro e evitam uma gravidez indesejada. Foto: Shutterstock

Conheça os métodos contraceptivos

Os contraceptivos são divididos em grupos: métodos hormonais (pílula), cirúrgicos (laqueadura e vasectomia), de barreira (preservativos e diafragma) e métodos intrauterinos (DIU). Todos possuem seus prós e contras. Confira um pouco mais sobre cada um deles:

1. Método hormonal: as pílulas (anticoncepcional, mini pílula e pílula do dia seguinte) são um dos contraceptivos mais comuns e escolhidos pelas mulheres. O anticoncepcional é bem variado e proporciona diferentes taxas hormonais e vasta tabela de componentes, permitindo a mulher testar qual tipo de pílula se adequa melhor ao corpo.

A mini pílula é indicada para as novas mamães, que ainda estão em período lactante. Ela é feita a base de progesterona e não afeta a amamentação.

A pílula do dia seguinte é um dos métodos contraceptivos mais extremos. Ela pode ser usada até 72 horas depois da relação sexual. Porém, sua taxa hormonal é muito alta, podendo causar alterações no organismo. Médicos salientam que o uso desse tipo de medicamento repetidas vezes pode causar danos ao corpo.

2. Métodos cirúrgicos: a laqueadura (ligadura das trompas da mulher) e a vasectomia (ligadura do ducto deferente dos homens) são métodos contraceptivos permanentes que, dependendo a técnica utilizada, não podem ser revertidos.

As cirurgias só são feitas em pessoas maiores de 25 anos, com capacidade civil plena e dois filhos vivos (segundo a legislação nacional). Esse procedimento contraceptivo é caro, mas é coberto pelo SUS.

3. Métodos de barreira: os preservativos são indicados para todas as mulheres, mesmo que já façam uso de outro método contraceptivo, pois também previnem o contágio de DSTs. Isto vale tanto para o preservativo masculino quanto o feminino.

O diafragma, um dos métodos contraceptivos utilizados no Brasil, é um anel flexível coberto de silicone que é colocado pela mulher dentro da vagina. Ele é pouco escolhido pela dificuldade de colocação.

4. Métodos intrauterinos: o DIU (dispositivos intrauterino) é uma peça de cobre colocada por um especialista que impede o transporte do óvulo, a migração dos espermatozoides e provoca irritação no endométrio, não deixando o óvulo se fixar.

Esse contraceptivo é indicado para mulheres que não podem fazer tratamento com hormônios (pílulas). Seus efeitos colaterais envolvem acentuação das cólicas menstruais e intensificação do fluxo durante o período. Cada dispositivo pode ficar dentro do corpo de 5 a 10 anos e sua eficácia não chega aos 100%.

 

 

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