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Neurorradiologia intervencionista no tratamento de doenças vasculares

Por Redação Doutíssima 06/06/2014

Pouco conhecida do público em geral, a neurorradiologia intervencionista é um método que se caracteriza por procedimentos médicos minimamente invasivos e menos agressivos para o paciente.

A neurorradiologia intervencionista, em muitos casos, substitui as cirurgias convencionais, tendo uma grande aplicação para o diagnóstico e tratamento de doenças vasculares do sistema nervoso, como aneurisma cerebral, doença carotídea, oclusiva e malformações vasculares cerebrais.

Neurorradiologia intervencionista trata doenças do sistema nervoso central. Foto: Shutterstock

Neurorradiologia intervencionista trata doenças do sistema nervoso central. Foto: Shutterstock

Entenda a neurorradiologia intervencionista

A área de atuação da neurorradiologia intervencionista é bastante ampla e engloba não só patologias intracerebrais e intramedulares, mas também doenças extracranianas da cabeça e pescoço. Em virtude disto, sua utilização pode se estender para a cirurgia da cabeça e do pescoço, cirurgia oncológica, otorrinolaringologia, neurocirurgia, cirurgia vascular, oftalmológica, neurologia, ortopedia e oncologia.

A neurorradiologia intervencionista é considerada uma grande aliada dos pacientes que sofrem de câncer. Isto porque ela proporciona um método mais seguro e indolor tanto na biópsia, que faz a retirada de amostras de tecidos para exame sem a necessidade de cirurgia, quanto no tratamento mais rápido.

Os procedimentos são realizados com auxílio de um método de imagem, que pode ser o ultrassom, a tomografia computadorizada, a angiografia por subtração digital e a radioscopia.

Por meio dos equipamentos de alta resolução utilizados neste procedimento, o médico obtém uma imagem capaz de subtrair as imagens de osso e vísceras, propiciando imagem apenas dos vasos sanguíneos. Alguns equipamentos ainda propiciam a reconstrução em três dimensões e até imagens do interior do vaso.

A subespecialidade da Medicina se utiliza das tecnologias percutânea e de cateteres em conjunto com técnicas radiológicas e de conhecimento neurológico e neurocirúrgico para fazer o tratamento de patologias de cabeça, pescoço, coluna e do sistema nervoso central.

Técnicas da neurorradiologia intervencionista

Para atingir sua proposta, de ser uma técnica minimamente invasiva, a neurorradiologia intervencionista se utiliza de um auxílio de fluoroscopia (radioscopia), em sala de angiografia, para o tratamento de patologias vasculares do sistema nervoso, como aneurismas, malformações arterio-venosas encefálicas, fístulas arterio-venosas, dissecções arteriais dos vasos nutridores do sistema nervoso (carótidas, vertebrais e vasos intracranianos), estenose carotídea, vertebral ou de vaso intracraniano.

Dentro do escopo das patologias vasculares, a neurorradiologia intervencionista ainda tem a capacidade de realizar uma terapia trombolítica intra-arterial para os pacientes com AVC isquêmico agudo.

No entanto, a neurorradiologia intervencionista também é recomendada para patologias não-vasculares. Por meio dela, é possível realizar o tratamento de tumores, por exemplo, sendo que este deve sempre ser tratado em caráter pré-operatório.

O mesmo pode ser aplicado em lesões da coluna vertebral, como metástases, angioma ou lesão osteoporótica, que podem ser tratadas por realização de vertebroplastia, herniações discais, que podem ser avaliadas pela discografia e tratadas por radiofrequência ou injeção de álcool absoluto.

Para o tratamento destas patologias, é necessário o uso de material especial, como cateteres, fios guia, microcateteres e microfios-guia, agulhas especiais e, sobretudo, agentes emboligênicos, que podem variar muito quanto a sua natureza, indo desde resinas ou colas médicas, até partículas de PVA e espirais de platina de destaque controlável.

Cada agente é indicado para um tipo de embolização, sendo que certas patologias demandam o uso de vários tipos de agentes emboligênicos em combinação para o seu tratamento.

 

 

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