Sexualidade

Aprenda a melhorar o sexo com o lubrificante íntimo

Por Redação Doutíssima 01/11/2014

Engana-se quem pensa que preliminares mais demoradas no sexo são apenas para o capricho das mulheres, tanto sexual quanto emocional. Se a mulher não chegar totalmente excitada na hora da penetração, sua lubrificação vaginal não terá chegado ao máximo, o que causará dor e desconforto. Uma outra solução prática para esse problema é o lubrificante íntimo. Aprenda mais sobre esse produto e como usá-lo para o seu prazer.

lubrificante

Lubrificante íntimo pode ajudar a ter uma relação sexual mais confortável. Foto: iStock, Getty Images

Para que serve o lubrificante

Para começar, o lubrificante tem a função óbvia de lubrificar o canal vaginal, facilitando a entrada do pênis. A lubrificação natural varia de mulher para mulher, sendo a pouca excitação um dos motivos de secura. Mas também é possível que ela decorra de alterações hormonais causadas pela menopausa, anticoncepcionais, corrimento vaginal, entre outros.

O produto, quase sempre, pode ser encontrado próximo às camisinhas nas farmácias, e vem nos formatos de sachês ou bisnagas. Em média, cada sachê traz cinco gramas do produto, enquanto que a bisnaga, ou tubo, comporta de 20 a 80 gramas. Suas opções não se diferenciam só por tamanho, mas por essência, sabor e, até mesmo, efeitos térmicos quando em contato com a pele.

Além de evitar a dor e o desconforto, o lubrificante íntimo facilita o uso de brinquedos sexuais, como vibradores vaginais, anais e a própria masturbação. O uso de lubrificação no sexo anal é recomendável, uma vez que o ânus não a produz naturalmente. Se não for usada, há grande possibilidade de acontecer microlesões na região – se forçadas demais, as membranas podem se rasgar.

Tipos de lubrificante

Tanto em farmácias quanto em sex shops, encontra-se os lubrificantes à base de silicone, água, petróleo e óleo. O mais indicado, segundo estudos, é o produzido com água, que é hipoalergênico, não mancha os lençóis e não reage com o látex da camisinha. Além disso, o lubrificante feito de água ainda é mais barato que os demais.

Os de silicone também não encontram problema com o látex da camisinha, mas podem causar alergias e são mais difíceis de limpar dos tecidos. Lubrificantes à base de óleo ou petróleo são mais espessos que os outros dois e não recomendáveis para se usar com a camisinha, pois podem destruir o látex. Mulheres que sofrem, os são predispostas a infecções fúngicas não devem usar produto com glicerina, que aumenta os fungos.

Lubrificantes que possuem sabores são uma boa pedida para o sexo oral. Os sabores variam dos mais tradicionais como  morango e abacaxi, aos mais exóticos, como canela e café. Os que geram efeito de calor  deixam a região íntima mais sensível ao toque, potencializando o prazer. Já os de efeito gélido criam um leve formigamento vaginal, acentuando os sentidos.

Substâncias alternativas, como creme, gel ou óleos que não foram feitos especificamente para uso vaginal, nunca devem ser usados como lubrificantes íntimos, pois podem causar reações alérgicas, além de serem difíceis de desgrudar da pele depois. Se ainda tem dúvidas quanto ao uso do lubrificante ou qual dos tipos escolher, converse com sua ginecologista sobre o assunto.