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Sedentarismo e obesidade podem trazer riscos à saúde

Por Redação Fortíssima 06/04/2016

A Organização Mundial de Saúde aponta que sedentarismo e obesidade estão entre os maiores problemas de saúde pública no mundo. As condições são responsáveis pelo desenvolvimento de diversas doenças graves, que poderiam ser evitados com a adoção de hábitos mais saudáveis.

As mudanças incluem desde a prática regular de atividades físicas até o consumo de alimentos mais naturais. O ideal é que esses cuidados comecem já infância, fase fundamental para o desenvolvimento do corpo.

sedentarismo e obesidade

Má alimentação e falta de exercícios prejudicam a saúde e diminuem a perspectivia de vida. Foto: iStock, Getty Images

Índices de sedentarismo e obesidade preocupam

De acordo com diversos levantamentos realizados por órgãos de saúde, sedentarismo e obesidade são os principais problemas de saúde enfrentados pela população mundial atualmente.

No Brasil, quase 60% da população está em situação de sobrepeso ou obesidade. Isso quer dizer que cerca de 82 milhões de pessoas apresentam IMC igual ou maior que 25. Já 46% dos brasileiros são sedentários. Ou seja, 46 em cada 100 não fazem atividade física suficiente. Esses são dados do IBGE, divulgados na Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (PNS).

A obesidade é responsável pela maioria dos casos de hipertensão, doenças cardíacas, diabetes, colesterol alto, artrose, depressão, infertilidade, entre outras complicações graves para a saúde.

Além de aumentar o risco de sobrepeso e obesidade, a falta de atividades físicas também agrava o cenário de doenças crônicas e cardiovasculares no país. Segundo a PNS 2013, aquelas associadas ao excesso de peso, ao baixo consumo de verduras e frutas e ao sedentarismo respondem por mais de 70% das causas de morte no Brasil.

Os dados sobre sedentarismo e obesidade durante a infância também assustam. A pesquisa do IBGE aponta que 15% das crianças com idade entre cinco e nove anos sofrem com o problema. Uma em cada três não chegaram ao nível da obesidade, mas estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde.

Um dos principais causadores desse cenário é a alimentação pobre em nutrientes e rica em gorduras. Cerca de 32,3% das meninas e meninos brasileiros menores de dois anos tomam refrigerante e suco de caixinha, além de 60,2% deles comerem bolacha recheada, biscoitos e bolos prontos, alimentos industrializados que contêm uma série de substâncias prejudiciais.

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Como evitar os riscos do sedentarismo e obesidade

A principal maneira de prevenir problemas como sedentarismo e obesidade – e as doenças que acompanham as condições – é a mudança de hábitos. O IBGE considerou que, para ser suficiente, uma atividade física precisa ser praticada por pelo menos 150 minutos por semana.

Os principais tipos de exercícios indicados são os aeróbicos, como caminhadas, corridas, andar de bicicleta e nadar. Já a alimentação exige uma dieta balanceada e com alimentos variados, de todos os grupos alimentares.  Além disso, vale sempre optar por opções naturais e frescas, evitando o consumo de produtos industrializados e processados.

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