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Dieta pode auxiliar na prevenção da diástase abdominal

Por Redação Fortíssima 07/09/2016

A cantora Sandy, a partir de sua experiência pessoal, colocou em evidência um problema que ainda é pouco comentado, apesar de comum: a diástase abdominal pós-gestação. O quadro ocorre quando há uma separação entre os feixes musculares na região do abdômen – desde a área dos seios até o umbigo. Esteticamente, representa um incômodo.

“Apesar de comum, a diástase abdominal não deve ser considerada normal. É importante tratar e restabelecer a função dos músculos do reto do abdômen”, aponta a nutricionista Hannah Médici. Para as futuras mamães, melhor do que tentar reverter o problema é pensar na prevenção. A alimentação pode ajudar.

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Reeducação alimentar beneficia mãe e bebê. Foto: iStock, Getty Images

Como a dieta ajuda a evitar diástase

Conforme salienta Hannah, os cuidados com o corpo sempre vêm de dentro para fora. Ou seja, o aspecto da sua saúde hoje é reflexo da forma como você se alimenta e dos hábitos que mantêm. Por isso, a profissional aponta que é interessante procurar auxílio para uma reeducação alimentar ao engravidar.

“A alimentação pode ajudar a fortalecer a rede de fibras e colágeno, tornando a pele mais firme”, indica a especialista. Se o seu objetivo é evitar o aspecto flácido e a separação dos músculos pela diástase, ela sugere a inclusão de nutrientes específicos no cardápio diário.

É necessário garantir o consumo dos aminoácidos presentes nas proteínas para fortalecer os músculos do abdômen, além de muita vitamina C. Pela manhã, uma alternativa é comer uma porção de gelatina sem sabor e um suco de limão, acerola, abacaxi ou morango.

Mas não são apenas os aminoácidos e as vitaminas que desempenham papel de destaque na prevenção e no tratamento da diástase. Os minerais também são importantes e devem ser incluídos na dieta.

“Feijão, nozes e grãos integrais, ricos em cobre; leguminosas como lentilha, que contém zinco; castanhas e aveia, para fornecer manganês e avelã ou semente de melão, pois apresentam silício”, sugere a nutricionista. Para ela, esses alimentos refletem positivamente não só na saúde da mãe, mas também na do bebê.

Do lado oposto estão os alimentos que podem favorecer a diástase, principalmente aqueles ricos em gordura saturada e açúcar. Por isso, se o seu objetivo é manter a beleza em alta antes, durante e depois da gestação, o ideal é ter um acompanhamento profissional.

A orientação é fundamental e ter a ajuda de um profissional especializado facilita a sua recuperação. Especialmente por que o grau de diástase nem sempre é o mesmo e as necessidades individuais podem variar. 

Atividade física é indispensável

Além da dieta, há outro aspecto fundamental no tratamento da diástase: a atividade física. “O ideal é aliar todos os fatores: a parte estética, com a dieta e os exercícios físicos”, sublinha a nutricionista. O sedentarismo, inclusive, é uma condição que favorece o surgimento do problema.

Como a diástase é resultado de alterações fisiológicas e musculoesqueléticas causadas pelos hormônios da gravidez, a única forma de melhorar o aspecto e evitar os prejuízos estéticos é se movimentando. Quanto mais flácido o abdômen, pior o quadro.

Algumas indicações de atividades físicas são caminhadas, hidroginástica e pilates. A musculação também pode ser praticada, desde que monitorada por um educador físico, para evitar lesões.

E aí, aprendeu como se prevenir da diástase? Deixe o seu comentário! Também aproveite para conferir mais dicas de cuidados antes e durante a gestação que o Doutíssima traz para você.