Clínica Geral

Síndrome do pânico: saiba como identificar os sintomas

Por Redação Doutíssima 25/04/2013

Cinco a 20 minutos de desespero, coração acelerado, respiração difícil e a mente atormentada. Isso é um episódio de síndrome do pânico e pode ser desencadeado pela exposição a algo que causa muito medo (fobia) ou por ansiedade e estresse extremos.

Conheça melhor a síndrome do pânico

Os ataques repentinos causados pela síndrome do pânico podem ser facilmente confundidos com sintomas de outras doenças. A dificuldade em respirar pode ser associada à asma. Algumas pessoas que sofrem com esse mal também já pensaram estar passando por um ataque cardíaco pela aceleração elevada dos batimentos do coração.

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Estresse e fobia estão entre as causas responsáveis por desencadear a síndrome do pânico. Foto: iStock, Getty Images

Mas diferente dessas doenças, que têm fundo biológico, a síndrome do pânico é uma doença mental. E um episódio pode acontecer a qualquer momento em tarefas cotidianas, fazendo com que elas passem a ser temidas como uma arma engatilhada.

Um pensamento invade a mente de quem sofre a síndrome do pânico: o medo de morrer. Um desequilíbrio químico no cérebro dispara o ataque de extrema ansiedade que impede as pessoas de fazerem qualquer coisa, até sair de casa se torna um problema.

Reconheça os sintomas da síndrome do pânico

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreve a síndrome do pânico como um medo intenso que começa abruptamente e apresenta pelo menos quatro dos seguintes sintomas: suor frio, tremedeira, taquicardia, boca seca, dificuldade para respirar, sensação de sufocamento, náusea, dor no peito, tonturas, delírios, medo de perder o controle ou desmaiar, medo de morrer, arrepios, calorões e formigamento.

A doença é nivelada como moderada se ocorrem até quatro ataques no período de um mês. A frequência maior do que essa indica que o problema é severo.

Apesar de não ter como garantir a cura, há tratamento para o problema, capaz de eliminar ou reduzir muito os sintomas da síndrome do pânico. Além disso, o diagnóstico correto da doença é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos portadores.

A psicoterapia cognitivo-comportamental é o primeiro passo para o início da cura. Mas o uso de medicações, prescritas por um psiquiatra, também é recomendado. Diminuir a ansiedade e aprender a lidar com ela são questões importantes para o sucesso do tratamento.

Além disso, atividades físicas regulares e alimentação são capazes de influenciar nos resultados. Cafeína é uma substância muito prejudicial para quem lida com a síndrome do pânico e deve ser totalmente excluída da dieta. Os sintomas podem se intensificar no início, como uma resposta à abstinência do estimulante.

Exercícios físicos moderados contribuem com a saúde mental e do corpo todo. Após tomar o hábito de fazer atividades, a qualidade do sono tende a ficar melhor, bem como o humor. Em qualquer situação, mexer o corpo geralmente promove uma grande sensação de bem-estar.

 

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