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Função do cérebro pode diminuir com doenças cardíacas

Por Redação Doutíssima 13/05/2013

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Os péssimos hábitos de saúde estão tornando-o mais burro? A função do cérebro pode diminuir quando os fatores de risco para doenças cardíacas aumenta, de acordo com uma nova pesquisa na revista Stroke.

Os pesquisadores estudaram a função cognitiva (planejamento, raciocínio e memória) em mais de 3.700 pessoas e compararam os resultados com o risco cardiovascular nos próximos anos. As pessoas com maior risco de doenças do coração, mesmo jovens com a idade de 35 anos marcaram 50 por cento pior em testes cognitivos do que pessoas com o menor risco.

O que acontece? “Nosso cérebro começa um longo arco degenerativo que tem início em torno de 40 anos de idade”, diz Eric Topol, cardiologista. “E os fatores que aceleram a função cerebral degenerativa como o processo de fumar, a falta de controle da pressão arterial, obesidade e um estilo de vida sedentário são os mesmos que promovem doenças do coração, e são fundamentais para o nosso suprimento de sangue e para a interação cérebro-coração”, afirma o doutor Topol.

Uma vez que bons hábitos (e ruins) são construídos ao longo do tempo, mantenha seu cérebro e seu coração saudáveis, mantendo-se em dia com os seus treinos. O exercício aumenta a produção de proteínas que estimulam o crescimento de células do cérebro, diz o médico John J. Ratey. “Isso também acelera o seu coração para bombear mais sangue para o cérebro, o que leva a glicose e oxigênio para ajudar seus neurônios trabalhar de forma otimizada”, diz o Dr. Ratey.

Outro bônus: suar a camisa poderia ajudá-lo a parar de fumar, o que a pesquisa mostra é um grande fator de risco para o declínio cognitivo (e doença cardiovascular). Em um estudo recente na revista Addiction, as pessoas que se exercitavam quando ansiavam um cigarro eram mais propensos a superar o desejo de fumar.

Fonte: Men’s Health