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Como controlar os sintomas da tireóide

Por Redação Doutíssima 22/05/2013

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Entendendo os problemas de tireóide – sintomas e tratamento

Você se sente agitado mesmo na hora de dormir? Lida com sintomas de depressão, fadiga e ganho de peso?  Em ambos os casos, a causa pode ser o mal funcionamento da tireóide.

A tireóide – uma glândula em forma de borboleta na parte da frente do pescoço, – produz hormônios que controlam a forma como o corpo usa a energia. A tireóide controla o metabolismo, que é a forma como o seu organismo transforma alimentos em energia, e também afeta o coração, músculos, ossos e colesterol.

Distúrbios da tireóide podem variar de gravidade, mas os problemas mais comuns envolvem uma produção anormal de hormônios. O excesso resulta em hipertireoidismo, e muito pouca produção leva ao hipotireoidismo.

Embora os efeitos de problemas de tireóide sejam desagradáveis ​​e desconfortáveis​​, a maioria deles podem ser devidamente diagnosticados e tratados.

 

 Hipertireoidismo

O hipertireoidismo ocorre quando a tireóide torna-se hiperativa e produz muito de seus hormônios. Hipertireoidismo afeta 10 vezes mais as mulheres do que os homens, e é mais comum em pessoas com idades entre 20-40 anos. Pessoas com hipertireoidismo têm problemas com a hiperatividade dos órgãos do corpo, resultando em sintomas como sudorese, sensação de batimentos cardíacos rápidos, altas temperaturas, perda de peso e, às vezes problemas oculares.

O hipertireoidismo é facilmente tratado. Com tratamento, pode-se levar uma vida saudável. Sem tratamento, o hipertireoidismo pode levar a sérios problemas cardíacos e ósseos, entre outros.

Se os sintomas incomodam, o seu médico pode receitar medicamentos chamados beta-bloqueadores. Estes podem ajudá-lo a se sentir melhor enquanto você e seu médico decidem qual tratamento será escolhido. Mesmo se os sintomas não causam incômodo, um tratamento adequado ainda é necessário, pois o hipertireoidismo pode levar a uma série de problemas mais sérios.

O iodo e remédios anti-tireóide são os tratamento utilizados com mais freqüência. O melhor tratamento para você vai depender de muitos fatores, incluindo sua idade. Algumas pessoas precisam de mais de um tipo de tratamento.

Após o tratamento, você vai precisar de exames de sangue regulares para checar como a tireóide anda funcionando. Às vezes, o tratamento cura o hipertireoidismo, mas faz com que o problema oposto – o hipotireoidismo – seja desencadeado.

 

Hipotireoidismo

O hipotireoidismo, por outro lado, resulta de uma produção insuficiente de hormônios da tireóide. Uma vez que a produção de energia do seu corpo requer uma certa quantidade de hormônios da tireóide, uma queda no hormônio de produção leva a níveis de energia mais baixos, fazendo com que você se sinta fraco e cansado.

O hipotireoidismo é mais comum em mulheres e afeta 15 em cada 1.000, enquanto 1 em cada 1.000 homens. O hipotireoidismo também tende ser uma condição genética.

Se o hipotireoidismo não for tratado, pode elevar os níveis de colesterol tornando pessoas mais propensas a ter um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Durante a gravidez, hipotireoidismo não tratado pode prejudicar o bebê. Felizmente, o hipotireoidismo é fácil de tratar. J

Os médicos costumam receitar hormônios para tratar hipotireoidismo. A maioria das pessoas começa a se sentir melhor dentro de uma semana ou duas. Os sintomas desaparecem dentro de poucos meses. O lado ruim é que provavelmente é preciso de continuar a tomar os comprimidos para o resto de sua vida.

Pessoas com hipotireoidismo que tomam medicação hormonal para tireóide costumam notar:

– Melhora no nível de energia.

– Perda de peso gradual (em pessoas com hipotireoidismo grave no momento do diagnóstico).

– Melhora do humor e da função mental (pensamento, memória).

– Redução do tamanho de um aumento da glândula tireóide.

– Níveis mais baixos de colesterol e triglicerídios.

É importante tomar o medicamento exatamente como o médico recomenda. Além disso, é preciso acompanhamento médico para certificar-se de que a dose está certa.

Fonte: WebMD