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Problemas digestivos quando procurar um médico?

Por Redação Doutíssima 23/05/2013

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Apesar de serem extremamente chatos os distúrbios digestivos geralmente não causam males maiores. Tenha cuidado, porém, porque em alguns casos pode ser necessária atenção médica para tratá-los. Quando recorrer à automedicação e quando consultar um médico? Nós trazemos algumas respostas para você.

Em relação aos distúrbios digestivos, a automedicação muitas vezes pode ajudar. Mas se você notar a presença de algum sinal mais grave, um médico deverá ser consultado. Caso você note alguma desses sintomas, procure por ajuda especializada:

– Dor persistente por mais de uma semana;

– Presença de vestígios de sangue nas fezes;

– Vômitos com sangue;

– Se você está sob algum tipo de tratamento e está com azias frequentes, fale com o seu médico, porque este é um sinal de que o tratamento pode estar causando danos ao revestimento do estômago.

– Além de frequente, a dor é acompanhada por perda de peso;

– Crises de vômitos persistentes;

– Dificuldade para engolir os alimentos que ingere;

– Histórico familiar de câncer gastrointestinal, úlcera, sangramento gastrointestinal ou doença cardiovascular;

– A dor no momento da digestão é muito intensa, violenta e persistente.

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Se você estiver se identificado com qualquer um desses sintomas, consulte seu médico. Ele pode pedir alguns exames complementares poder fazer um diagnóstico preciso do que você tem.

Até mesmo essas simples dores digestivas podem talvez esconder patologias mais graves. Em caso de dúvida, o médico pode prescrever uma endoscopia. Através deste exame é possível observar a parede do sistema gastrointestinal superior para verificar se há algum problema.

Normalmente esses sintomas revelam a presença da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), para a qual o tratamento pode aliviar os sintomas e prevenir complicações; ou também da úlcera, que pode ser tratada com antibióticos contra a bactéria Helicobacter pylori, e com medicamentos que inibem a secreção de ácido.

Fonte: Luc Blanchot – doctissimo.fr

Tradução e adaptação: Luiza Barreto