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Saiba quais são as vantagens e desvantagens do diafragma

Por Redação Doutíssima 04/06/2013

Existe uma variedade de métodos contraceptivos disponíveis no mercado, uns mais eficientes e outros com menor eficácia. Considerado uma forma de barreira, o diafragma pode ser uma escolha para quem não quer utilizar outras alternativas.

 

Como funciona o diafragma

Esse método contraceptivo é um disco flexível e côncavo de látex ou silicone que, ao ser introduzido na vagina, impede a passagem dos espermatozoides até o útero. Geralmente, seu uso é recomendado em colaboração com gel ou substância espermicida, que mata os espermatozoides, aumentando a proteção contra a gravidez indesejada.

diafragma

Contraceptivo de barreira é livre de hormônios e pode ser introduzido horas antes da relação. Foto: iStock

Colocado no final do canal vaginal, bem próximo ao colo do útero, o diafragma impede o contato do esperma com o útero, evitando que qualquer espermatozoide encontre um óvulo. A cápsula pode ser colocada pela mulher até cinco horas antes de acontecer qualquer ação sexual e o espermicida aplicado até duas horas antes.

O Center of Disease Control, do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, informa que a eficácia desse método combinado com a substância espermicida é de 88%. Pílulas orais são 92% seguras contra gravidez, enquanto a camisinha masculina apresenta 18% de risco dos espermatozoides fecundarem o óvulo.

 

Prós e contras do diafragma

A ausência de carga hormonal é um dos maiores atrativos do diafragma, já que muitas mulheres têm dificuldades de se adaptar com os efeitos colaterais dos métodos que envolvem controle do ciclo menstrual através de hormônios. Outro ponto para esse método de barreira é que as mulheres que amamentam podem usar a partir de seis semanas após o parto.

Discreto, ele pode ser usado pela mulher sem que o homem perceba, já que pode ser posicionado no local com certa antecedência.

 

Após adquirir um diafragma, ele pode ser usado por anos, apenas é preciso manter os cuidados de higiene necessários para que o produto não estrague. O Ministério da Saúde informa que esse tipo de contraceptivo pode ser adquirido gratuitamente através da rede pública de saúde.

 

Um dos maiores pontos negativos do método é o mesmo que se aplica para as pílulas orais, injeções, DIU, adesivos e outros: não protege contra doenças sexualmente transmissíveis. Ou seja, a camisinha continua sendo necessária em todas as relações.

O American Congress of Obstetricians and Gynechologists também alerta que, se dispensado o preservativo, o espermicida usado com frequência pode aumentar os riscos de transmissão do HIV caso haja relação com um portador do vírus. O hábito de usar o diafragma no dia a dia ainda pode aumentar as chances de uma infecção urinária.

 

A cápsula protetora nunca deve ser deixada no corpo após o período de atividade sexual. Se deixado por mais de 24 horas, há chances maiores de ter síndrome do choque tóxico. Após o uso, deve ser lavada e guardada no estojo que acompanha.

 

 

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