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Saiba como funciona e como fazer o teste de HIV

Por Redação Doutíssima 20/06/2013

O teste para HIV é a única maneira de saber com certeza se você tem o vírus. Muitas pessoas não têm quaisquer sintomas e podem viver por muitos anos sem saber que são portadoras da doença.

Esse teste é rápido, fácil, indolor, confidencial e grátis, disponível na rede pública de saúde. Caso dê positivo, é possível tomar medicamentos para fortalecer o organismo e reduzir a chance de transmitir a doença para um parceiro sexual.

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Os testes rápidos oferecem o resultado em um curto período de tempo. Foto: Shutterstock

Casos de HIV diminuem, mas é preciso ter atenção

Em julho de 2015 foi divulgado pela Unaids, programa conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, novo relatório que traça um panorama da doença ao redor do mundo. Segundo os dados divulgados, de 2000 a 2014 houve uma significativa diminuição de 35,5% de novos casos ao redor do mundo – eram 3,1 milhões em 2000 e passaram para apenas dois milhões em 2014. 

Ocorre que o Brasil parece estar na contramão desses dados. De acordo com o mesmo relatório, o número de novos casos no país aumentou – eram de 29 a 51 mil em 2000 e passaram para 31 mil a 57 mil em 2014.

Conforme dados do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, 734 mil pessoas com Aids vivem no Brasil. Entre elas, 589 mil já receberam diagnóstico e 404 mil estão em tratamento. Os números mostram que ainda é grande a porcentagem de pessoas que desconhecem a existência do vírus em seu organismo. 

Como funciona o teste para diagnóstico?

Em primeiro lugar, você deve saber que é desnecessário fazer o teste para diagnosticar a doença de tempos em tempos. Ele é recomendado apenas para pessoas que tenham experimentado alguma situação de riscotransfusão de sangue, compartilhamento de agulhas e sexo desprotegido.

Costuma demorar cerca de um mês para que o problema seja detectável, por isso vale a pena esperar um pouco antes de se submeter. Atualmente, existem testes rápidos e gratuitos para a detecção do HIV.

Eles são feitos com uma simples gota de sangue, coletada da ponta do dedo. Ela é colocada em dois aparelhos de testagem, sendo que quem realiza o teste procede da mesma forma em ambos – para garantir que o método seja o mesmo.

Caso os dois aparelhos apresentem o mesmo resultado, já é possível ter um diagnóstico. Em contrapartida, se os resultados não fecham, então é realizado um terceiro teste para confirmar ou não a presença da doença.

O diagnóstico precoce é fundamental. Quando a Aids é descoberta cedo, o paciente consegue ter aconselhamento psicológico adequado e tratamento correto desde logo, tendo assim mais qualidade de vida para enfrentar as dificuldades que podem surgir.

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