Clínica Geral

O que é e como tratar a leptospirose

Por Redação Doutíssima 27/08/2013

A leptospirose é uma doença aguda transmitida aos seres humanos pelo contato com a urina de ratos de esgoto, que contém a bactéria leptospira interrogans.

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A principal forma de contágio se dá pela ingestão ou pelo contato entre mucosas e ferimentos da pele com água ou alimentos contaminados. No brasil, uma forte ocorrência de casos de contágio de leptospirose é observada em lugares onde há enchentes.

 

Os sintomas da doença são parecidos aos de dengue ou gripe, como febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas. Também pode-se identificar sintomas como tosse, vômitos e diarréia. Em sua forma mais grave, a leptospirose apresenta sintomas graves que podem conduzir à morte. A internação é necessária em casos onde o paciente apresenta coloração amarelada da pele e dos olhos, hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória.

 

Prevenção e tratamento da leptospirose

 

O governo é o principal responsável pela prevenção da doença. Para o controle da leptospirose, são necessárias obras de saneamento básico, melhorias nas habitações humanas, conscientização da população sobre o depósito de lixo e o combate aos ratos.

A população faz sua parte evitando o contato com água ou lama de enchentes. Não se deve jogar lixo nas ruas para evitar enchentes. Crianças não devem nadar ou brincar em águas de enchentes ou outros ambientes que possam estar contaminados pela urina dos ratos. Se for necessário ou inevitável o contato com essas águas, recomenda-se uso de sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés.

Basicamente, deve-se recorrer a hidratação do corpo e uso de antibióticos. O tratamento depende do nível da doença e deve ser indicado por um médico. Os níveis mais brandos da doença são tratados com medicamentos de ambulatório, os casos graves dependem da internação do paciente. Evite a automedicação pois o uso de medicamentos incorretos é muito perigoso por apresentarem riscos de agravação da doença.

 

 

Fonte: Minha vida, Cives ufrj.