Clínica Geral

Hepatite C: conheça os sintomas e tratamentos dessa doença

Por Redação Doutíssima 27/09/2013

A hepatite C é um vírus capaz de infectar e causar danos ao fígado. Ele é transmitido através do contato com o sangue de uma pessoa infectada. Na maioria dos casos, não causa sintomas visíveis até que o órgão esteja danificado de forma significativa – e quando eles aparecem, muitas vezes são confundidos com os de outras doenças.

 

De acordo com dados do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS), a hepatite C atinge 2,5% da população brasileira. Essa é a principal causa de transplantes de fígado em todo o mundo.

hepatite c

Falta de apetite e urina escura podem ser sinais de doença que afeta o fígado. Foto: iStock, Getty Images

 

O que é a Hepatite C?

A doença é uma infecção causada por vírus, que ataca o fígado e conduz à inflamação. Muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas até que os danos ao órgão apareçam – o que pode ocorrer apenas décadas mais tarde durante exames médicos de rotina.

 

A hepatite C é um dos vários vírus de hepatite, geralmente considerada um dos mais graves. Ela é transmitida através do contato com sangue contaminado, o que normalmente ocorre pelo compartilhamento de agulhas – principalmente por usuários de drogas.

 

Em seu estágio inicial, cerca de um a três meses após a exposição ao vírus, alguns sinais ocorrem em pequena proporção. São eles a fadiga, náuseas ou falta de apetite, dor de barriga, urina de cor escura, coloração amarela na pele e nos olhos, febre, dores musculares e articulares.

 

Quando a doença se torna crônica, os sintomas tornam-se evidentes depois de anos e são o resultado de danos no fígado causados pelo vírus. Eles incluem sangramento, coceira na pele, acúmulo de líquido no abdômen, inchaço nas pernas, perda de peso, confusão, sonolência e varizes.

 

Hepatite C tem cura?

Dependendo do tipo de vírus, da velocidade do diagnóstico e do tratamento adequado, esse tipo de hepatite pode ser extinto do sangue do paciente, chegando à cura da doença em aproximadamente 60% dos casos.

 

Uma das chaves para o sucesso é o diagnóstico precoce – feito por profissionais de saúde através de exames de sangue. Em casos mais avançados, a conclusão quanto ao aparecimento da doença também pode envolver uma biópsia hepática.

 

O tratamento da hepatite C é feito conforme seu estágio. Geralmente envolve aplicação de injeções e comprimidos, mas novos tratamentos e regimes orais estão previstos para chegar ao mercado, inaugurando o que alguns estão chamando de “revolução” no tratamento da doença.

 

Essa nova geração de pesquisas de tratamentos para hepatite C promete períodos mais curtos e menor carga de comprimidos, incluindo a possibilidade de uma combinação de alguns medicamentos em um mesmo comprimido – ou seja, uma dose fixa combinada.

 

Prevenir é o melhor remédio

Três maneiras de reduzir o seu risco de contrair o vírus são:

1. Seringas e agulhas

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O uso compartilhado de seringas aumenta as chances de contração de uma forma de hepatite. Foto: Shutterstock

Nunca compartilhe qualquer equipamento para injetar drogas com outras pessoas – não apenas agulhas, mas também seringas, colheres e filtros.

 

2. Itens de higiene

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Lâminas de barbear contaminadas com sangue não devem ter o uso compartilhado. Foto: Shutterstock

Não compartilhe lâminas de barbear, escova de dentes ou toalhas que possam estar contaminados com sangue.

 

3. Sexo

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Para evitar risco de transmissão de hepatite, o uso da camisinha é indispensável no sexo. Foto: Shutterstock

O risco de transmissão sexual é baixo. No entanto, ele é aumentado durante o sexo anal e por isso, a melhor maneira de evita-la é usar um preservativo adequado durante a relação.

 

 

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