Motivação

Mundo moderno x liberdade: como lidar?

Por Rafaela Monteiro 02/10/2013

 

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Somos seres livres. Autônomos. Independentes. Sim? Alguém se espanta ao ouvir isso? Alguém discorda? Depende. Queremos ser livres quando nos é conveniente. Queremos ser livres para determinadas coisas e para outras, nem tanto. O fato é que a questão da escolha, da liberdade, do livre arbítrio nos intriga e não é de hoje. Vivemos nossa vida muitas vezes inconscientes do que e quando podemos escolher, decidir e o que não  podemos. Não pense, caro leitor, que responderei todas essas perguntas e outras mais até o fim desse post, pois para isso muitos filósofos, sociólogos, psicólogos e outros profissionais das ciências em geral têm se debatido há muitos anos. Muitas teorias discutem a questão da liberdade humana e suas consequências para o sujeito, e não nos cabe aqui esgotar tal questionamento. Nos cabe, talvez, fazer mais questionamentos e  tentar pensar sobre o que fazer nos momentos cruciais onde temos (sim nós as vezes definitivamente temos), que escolher!

 

E quando temos que escolher?

Sartre dizia da angústia que a questão da escolha e da liberdade trazem para o sujeito, pois quando nos deparamos com possibilidades e mais possibilidades onde nós somos os responsáveis por escolher, e por bancar as consequências que teremos através das nossas escolhas, nos assustamos. E muito.Mas fácil é acreditar no determinismo e no destino. Mas fácil culpar o externo e não nos responsabilizar. Mais fácil fingir que a construção da nossa vida não cabe a nós mas a algum outro qualquer, sei lá quem. De alguém tem que ser a culpa. Não minha. O fato é que escolher envolve maturidade, e nem sempre temos. Mas sempre temos possibilidades, caminhos, opções. Mesmo diante de uma arma na nossa cabeça temos duas opções: morrer ou fazer o que a pessoa que nos ameaça quer. Forte isso. Talvez sim. Porém importante. Temos nossa vida nas nossas mãos e um mundo de escolhas a fazer pela frente. Pois como dizia o já citado Sartre: “Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu vou fazer com aquilo que fizeram de mim”. De fato, nossa escolha.