Um bom pai não é aquele que está presente 100% do tempo. Afinal, por causa da jornada de trabalho, as pessoas passam uma grande parte do dia fora de casa. O importante é entender que a presença física, que nem sempre é possível, não é tão importante quanto as lições de vida, os exemplos, as experiências e sentimentos que os adultos compartilham com os filhos.
A maior prova disso é que depois de adultos, muitas vezes lembramos de conselhos dos pais e passamos a seguir sem que eles estejam ali para repetir. Muitas vezes seguidos de um “se eu tivesse ouvido meu pai” ou “bem que meu pai me dizia” ou “ele fazia desse jeito” e tantos outros questionamentos que a figura paterna é referência.
Dicas para ser um bom pai
1. Clube do Bolinha só no gibi
Faça programas com seus filhos e filhas. Sua filha pode gostar de futebol e seu filho não, ou os dois podem gostar.
Um bom pai não se limita a programas rotulados para um determinado gênero. Na dúvida, pergunte o que ele ou ela curtem fazer. Não deixe tudo o que for “de menina” a cargo da mãe, seja participativo, inclusive quando for conversa sobre namorados.
2. Mantenha seu filho adolescente próximo
Chega pra todo mundo: a adolescência. Os filhos querem ficar mais na rua com os amigos ou grudados no smartphone. Não deixe se afastarem, chame para participar da vida familiar. Mostre que a presença deles é desejada. Um bom pai acompanha de perto quem são os seus amigos – os reais e os virtuais.
3.Ensine a lidar com as dificuldades
Estimule seu filho a participar de atividades que exigem persistência. Veja se ele desiste quando é difícil e estimule a persistir. Quando seu filho tiver uma dificuldade na escola, ouça e ajude a enfrentá-la. Isso é ser um bom pai.
Bom pai também diz não
Aprender a lidar com frustrações faz parte da vida. Quando algo não for possível, seja por falta de dinheiro, de tempo, ou mesmo porque você não achou que aquele brinquedo ou festa está de acordo com a idade, explique, mas mantenha o não.
Segundo a psicóloga Neila do Amaral Machado, dizer não quando preciso vai ajudá-lo a lidar com outras situações no futuro que não dependerão mais de você.
“Quando a criança crescer ou estiver longe do pai, ele não vai ter como controlar essa reação, então é melhor que comece com ele”, explica.
De acordo com a psicóloga, a função do pai é estabelecer regras, mas não quer dizer que não possam ser ditadas com carinho, conversa e diálogo. A frustração vai continuar ali e é importante aprender a lidar com ela.
Você também precisa ser forte para ser um bom pai. Mas se é para o bem do seu filho, ele vai entender, mesmo que demore e doa um pouquinho.
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