Qualidade de vida

Por que a ansiedade faz engordar?

Por Redação Doutíssima 06/01/2014

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Quando a ansiedade faz engordar

Senhoras, talvez vocês tenham notado que vocês ganham peso quando estão passando por problemas. Um estudo da universidade da Califórnia confirma que esta impressão corresponde a uma realidade. A ansiedade e o estresse favorizam o acúmulo de gordura, particularmente em torno do abdômen. E este fenômeno é mais acentuado em mulheres magras.

Com a idade, muitos são aqueles e aquelas entre nós propensos a estar acima do peso. E ter barriguinha saliente não causa apenas problemas estéticos. O acúmulo de gorduras na região abdominal aumenta também a probabilidade de desenvolver uma doença cardiovascular. A obesidade chamada de “android” é mais nociva que a obesidade “ginóide”, na qual são os quadris e as coxas que tendem a engordar. E para melhor avaliar os riscos associados a este tipo de excesso de peso, é comum que os médicos tirem a medida do quadril, da cintura e do abdômen, um índice simpes, mas ainda de bom valor clínico.

 

Excesso de peso, uma tendência que aumenta em casos de estresse e ansiedade

A equipe da Dr. Elissa Epel da universidade da Califórnia quis investigar a fundo e apreciar a influência do estresse sobre o excesso de gorduras abdominais. Para este fim, ela comparou, graças a uma bateria de testes psicológicos, a resistência à ansiedade de 59 mulheres americanas, usando como um dos critérios de pesquisa o fato de elas terem ou não o tamanho dos quadris mais elevado.

Na verdade, as mulheres que apresentavam mais gordurinhas na cintura se mostraram mais sensíveis ao estresse. Elas secretavam mais cortisol que as outras mulheres e o sintetizavam mais rapidamente também, um hormônio fabricado pela glândula adrenal. Mas o cortisol não é um hormônio qualquer. Ele desempenha um papel importante na adaptação fisiológica do organismo ao estresse e contribui, em determinadas situações em que é produzido em excesso, na estocagem da gordura no abdômen.

 

Ser muito magra é pior

A repartição das gorduras não é o único parâmetro que entra em jogo: o peso intervem também. No laboratório de psicologia, as mulheres que apresentam um excesso global de peso se adaptavam melhor do que as mulheres magras, mesmo as que tinham uma gordurinha na região da cintura, foi o que revelou uma bateria de testes feitos com estas mulheres. É também nas mulheres magras que a secreção de cortisol foi mais longa em resposta ao estresse e estas mulheres demoram mais tempo para sintetizar as quantidades elevadas do hormônio.