Sexualidade

Fortaleça seus músculos genitais e melhore sua atividade sexual

Por Mayara Pinheiro 07/01/2014

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Hoje vou falar de uma área da fisioterapia que poucos sanem que existe! A fisioterapia é muito mais que reabilitação de marcha, joelhos, pilates, postura… A fisioterapia atua em praticamente todas as áreas médicas, por isso hoje falarei da Fisioterapia Uroginecológica.

Você sabia que, quanto mais tonificado for seus músculos genitais, maior a possibilidade de atingir o orgasmo?

A flacidez na região genital é um processo fisiológico que faz parte do envelhecimento do corpo, ou seja, vai acontecer com todas as mulheres em diferentes proporções. A fisioterapeuta Mirian Kracochansky já dizia: “É a chave da feminilidade, barriga tasquinho não segura ninguém. Já esse trabalho pélvico melhora muito a vida sexual do casal.”

Como funciona as sessões de fisioterapia:

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Os exercícios são direcionados principalmente para o músculo da parede vaginal, mas também para outros próximos ao clitóris. As sessões são baseadas em exercícios de contração e relaxamento dos músculos genitais, com graus de dificuldade ou intensidade aumentados a cada etapa do tratamento. O movimento básico é aquele de segurar o xixi, contraindo a musculatura perineal. Depois, acessórios ou aparelhos entram em cena para aprimorar a terapia. Um exemplo são os pequenos cones, com pesos diferentes, inseridos no canal vaginal – para conseguir segurá- los lá dentro, é preciso se concentrar e promover uma musculação interna. As posturas durante os exercícios também mudam, para dificultar. Deve-se começar deitada ou sentada, depois fica-se de pé, caminhando, subindo e descendo escadas, ou até mesmo na piscina, sempre exercitando a respiração e a consciência corporal. Tente: pare de ler agora e contraia o assoalho pélvico. Essa solicitação, inicialmente simples, confunde a maioria das mulheres. A pesquisadora norueguesa Kari Bo, especializada na reabilitação dos músculos pélvicos, afirma que apenas 30% das mulheres atendem corretamente ao pedido. O restante contrai o abdome, o glúteo, qualquer outra região, menos a indicada, o que demonstra pouca familiaridade com essa parte do corpo e o pouco uso dela para alcançar o orgasmo. Além dos cones, há alguns aparelhos que medem a força perineal ou enviam ondas elétricas para a área genital com o objetivo de despertar a musculatura e, aos poucos, torná-la mais sensível.

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Percebemos alguma diferença na hora do sexo?

A diferença entre um músculo flácido e outro trabalhado com fisioterapia genital é percebida claramente durante a relação sexual. A musculatura do assoalho pélvico, quando tonificada, torna-se mais vascularizada, enervada, muito sensível ao toque e propensa ao prazer. Ela também poderá dar respostas sexuais mais rápidas, fazendo contrações mais intensas durante a penetração e, assim, facilitando a conquista do orgasmo, tanto da mulher quanto do homem.

Você também pode fazer em casa

  1.  Contração perineal lenta: Sente-se bem acomodada sobre os ísquios (ossinhos da região glútea), com as costas eretas e apoiadas, os joelhos flexionados e os pés no chão. Inspire pelo nariz e, durante a expiração, contraia os músculos perineais como se estivesse interrompendo o jato urinário, tentando permanecer com a contração durante toda a expiração. É importante não trancar o ar e não contrair o bumbum nem as coxas, isolando somente a musculatura perineal. Pode-se iniciar com contrações de três segundos.
  2. Contração perineal rápida: Na posição que desejar, faça dez contrações rápidas da região perineal, de cerca de um segundo cada uma. depois, repouse o dobro do tempo. Esse exercício aumenta a lubrificação vaginal e pode ser feito no início do ato sexual, com essa finalidade, ou durante a penetração.
  3. Báscula pélvica: Levante-se, deixe os joelhos levemente dobrados e coloque as mãos na cintura. inspire, puxando o ar pelo nariz, e faça o movimento de projetar a pelve para a frente, como se quisesse esconder o bumbum. ao expirar, soltando o ar pela boca, leve a pelve para trás, “arrebitando” os glúteos.