Guia dos Dentes

Secretarias, incentivem a fluoretação da água em seus estados

Por Redação Doutíssima 20/01/2014

Water Price Set To Rise

Para fechar nosso dia sobre a valorização da fluoretação da água e uso do flúor na odontologia, fico muito feliz quando vejo iniciativas de secretarias de saúde que visam proporcionar uma melhor qualidade de saúde bucal para seus moradores. Sei que do momento que a ideia surge até que ela se torne aplicável e útil para a população, é necessário percorrer um longo caminho e um grande período de tempo mas já é uma luz no fim do túnel. Foi o caso de prefeituras como a do Paraná que divulga em seu site novas diretrizes sobre o assunto:

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“A Secretaria de Estado da Saúde iniciou os trabalhos do Comitê Técnico para Fluoretação, criado para estimular municípios e empresas de abastecimento a implantarem a fluoretação e monitorem adequadamente o teor de flúor adicionado à água da rede pública. Dos 684 sistemas públicos de abastecimentos do Estado, 542 têm flúor na água.

A boa cobertura de fluoretação da água potável do Estado, em 380 dos municípios, se deve principalmente ao trabalho desenvolvido em municípios cujo abastecimento é de responsabilidade da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). O programa de fluoretação da companhia cobre 99% dos seus sistemas. Em municípios que administram sua própria rede de abastecimento o índice de cobertura é de 67%.

A fluoretação da água amplia a proteção contra a cárie dentária. De acordo com o coordenador do comitê, Léo Kriger, o flúor só concede proteção quando é utilizado de maneira correta, ou seja, em concentrações que variam entre 0,6 e 0,9 miligrama por litro.

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CÁRIES – Estima-se que o índice de cáries na população paranaense tenha sido reduzido em 53% após a fluoretação da água. Em 1983, apenas 19 municípios paranaenses contavam com o serviço. Atualmente, a medida já atinge 380 cidades e beneficia cerca de 98% da população.

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Segundo Kriger, o desafio é implantar a fluoretação nos 19 municípios que não contam com o serviço. “O comitê está à disposição para dar suporte técnico às prefeituras e empresas dessas cidades. O que queremos é que a fluoretação chegue a todos os paranaenses”, afirma.

Um levantamento realizado pela secretaria aponta que os municípios desassistidos geralmente têm dificuldades técnicas para implantar o serviço. Outra barreira são diversos sistemas de abastecimento em uma mesma cidade.

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O técnico da coordenação estadual do programa Vigiagua, José Luiz Nishihara Pinto, explica que não é preciso implantar o serviço em toda cidade de uma vez só. “A fluoretação pode ser implantada em etapas, com alcance de alguns bairros num primeiro momento. A partir disso, é possível fazer estudos de viabilidade para a implantação no restante do município”.”

Vamos ficar de olho nas mudanças que já estão acontecendo e buscar novas mudanças para uma melhor promoção da saúde bucal no nosso Brasil.