Estética

Toxina botulínica ameniza rugas e linhas de expressão

Por Redação Doutíssima 30/01/2014

Procedimento considerado minimamente invasivo, a aplicação de toxina botulínica consiste na injeção não cirúrgica da substância que reduz ou elimina linhas de expressão temporariamente. A alternativa geralmente é utilizada em rugas na testa, os chamados “pés de galinha” perto dos olhos e marcas no pescoço.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o uso pode bloquear os sinais nervosos musculares, além de enfraquecer o músculo para que não se contraia, o que acaba por diminuir as rugas faciais indesejadas.

Além disso, a toxina botulínica pode ser combinada com outros procedimentos, tais como peelings químicos, preenchimentos dérmicos ou microdermoabrasão para melhorar os resultados. Entenda como funciona o procedimento e quais são os riscos de optar pela alternativa.

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Aplicação de toxina botulínica é indicada para diminuir as rugas faciais indesejadas. Foto: iStock, Getty Images

Aplicação de toxina botulínica

Uma vez que a face possui mais de 40 músculos, é preciso confiar no profissional que realiza a aplicação para identificar os pontos corretos a receber o tratamento. Ao escolher cuidadosamente os músculos específicos para injetar o produto, o profissional apenas enfraquece aqueles que produzem as rugas, de modo que suas expressões faciais sejam mantidas.

Segundo a SBCP, o procedimento geralmente dura menos de 15 minutos. Entretanto, cada caso varia no número de injeções necessárias que dependem de fatores que incluem suas características faciais e a extensão das rugas, por exemplo.

O uso da anestesia não se faz necessário, assim como o repouso ou a recuperação pós-clínico. Os resultados podem ser notados dentro de alguns dias, mas também podem demorar até uma semana para apresentar o efeito completo. A melhora total, no entanto, dura cerca de três a quatro meses. Após o período, os músculos faciais reagem e as rugas reaparecem.

As aplicações da substância ainda podem ter outras finalidades além da estética. A toxina pode ser uma alternativa no combate à enxaqueca, pois ajuda a minimizar a tensão muscular da região das têmporas. Outro uso possível é no tratamento do suor excessivo, que utiliza a aplicação para bloquear as glândulas sudoríparas.

Cuidados com o procedimento

Embora a técnica pareça simples, existe a possibilidade de ocorrer efeitos colaterais e complicações maiores. Você pode estar sujeito a hematomas e dor no local da injeção, vermelhidão, dor de cabeça, sintomas gripais, náuseas e fraqueza temporária facial.

Apesar de considerado raro pela SBCP, a toxina pode se espalhar para além da área de tratamento, podendo causar problemas respiratórios, dificuldade de deglutição, fraqueza muscular e fala arrastada.

Além disso, o uso com finalidade estética não é recomendada pela organização aos mais jovens. Na faixa dos 18 anos, por exemplo, é incomum que o paciente apresente linhas de expressão. Nesse caso, o ideal é esperar até que as marcas apareçam de fato para considerar as aplicações.

Assim como todo composto químico, a toxina botulínica é contraindicada para pessoas que apresentem alergia a qualquer componente de sua formulação. Gestantes ou mulheres em amamentação, portadores de doenças neuromusculares, imunológicas e coagulopatias, assim como pacientes que utilizem anticoagulantes, aminoglicosídeos e drogas que interfiram na transmissão neuromuscular, não devem ser tratados com a substância.

Atualmente, existem cinco marcas de toxina botulínica aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São elas: Botox, Dysport, Xeomin, Prosygne e Botulift. Pergunte ao seu dermatologista ou cirurgião plástico se o produto utilizado corresponde a algum desses nomes.

 

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