Filhos

Seu bebê é um desafio?

Por Redação Doutíssima 12/02/2014

bebê ativo

O bebê ativo

Os bebês muitas vezes enviam o primeiro indício de que eles serão mais ativos do que a maioria já no útero. As suspeitas são confirmadas logo após o nascimento, quando as faixas cobertores são chutados, as sessões de troca de fraldas e de vestir se transformam em verdadeiras batalhas, e o bebê sempre acaba no lado oposto do berço após um cochilo. Os bebês ativos são um desafio constante (eles dormem menos do que a maioria, ficam inquietos durante a alimentação, podem ficar extremamente frustrados até serem capazes de se movimentar de forma independente, e estão sempre correndo riscos de se machucar), mas eles também podem ser uma alegria. Apesar de você não querer oprimir a natureza aventureira e o entusiasmo do bebê, você vai querer tomar precauções especiais de proteção, bem como aprender formas para acalmá-lo para comer e dormir. As dicas a seguir devem ajudar: use um cobertor para dormir com o bebê no tempo frio e algo mais leve para o tempo quente; limite ou evite enfaixar o bebê. Seja especialmente cuidadosa para nunca deixar um bebê ativo em uma cama, trocador ou qualquer outro lugar alto, mesmo que seja por um segundo, eles geralmente descobrem como se virarem muito cedo e algumas vezes quando você menos espera. Uma cinta restritiva no trocador é útil, mas não deve se confiar nela se você estiver a mais do que um passo de distância. Ajuste o colchão do berço para o nível mais baixo tão logo o bebê ativo comece a se sentar sozinho, mesmo que por poucos segundos. O próximo passo pode ser subir e pular a grade do berço. Mantenha todos os objetos que o bebê pode usar para subir fora do berço e do chiqueirinho. Não deixe um bebê ativo numa cadeirinha infantil, exceto no chão, eles em geral são capazes de derrubar a cadeirinha. E, claro, o bebê deve estar sempre amarrado.

O bebê irregular

Em cerca de seis a doze semanas, justamente quando outros bebês parecem criar uma programação e se tornarem mais previsíveis, esses bebês parecem se tornar mais erráticos. Eles não só fazem suas próprias programações, como também não se interessam por qualquer coisa que você tenha para oferecer.

Em vez de se deixar conduzir pelo bebê e permitir que o caos tome conta da sua vida doméstica ou tomar as rédeas e impor uma programação muito rígida que contraria a natureza da criança, tente encontrar um meio termo. Por causa de ambos, é necessário colocar pelo menos um pouco de ordem em suas vidas, mas tente o máximo possível construir um programa em torno das tendências naturais mostradas pelo seu bebê. Você pode ter de manter um diário para descobrir todos os indícios de um período de tempo recorrente nos dias do seu filho, como sentir fome em torno das 11 horas todas as manhãs ou ficar chatinho após as 19 horas todas as noites.

Tente reagir a todas as imprevisibilidades com previsibilidade

Isso significa tentar, tanto quanto possível, fazer as coisas nas mesmas horas e das mesmas formas todos os dias. Dar de mamar na mesma cadeira, quando possível, dar os banhos na mesma hora todos os dias, sempre acalmar usando o mesmo método (balançando ou cantando ou o que funcionar melhor). Tente programar as mamadas aproximadamente nas mesmas horas todos os dias, mesmo se o seu bebê não parecer estar com fome, e tente manter os horários mesmo se ele ficar com fome entre as refeições, oferecendo um pequeno lanche, se necessário. Facilite em vez de forçar o seu bebê a um dia mais estruturado. E não espere uma regularidade perfeita, apenas um pouco menos de caos.

As noites com um bebê irregular podem ser uma tortura, principalmente porque o bebê não costuma diferenciá-las dos dias. Você pode tentar as dicas para lidar com os problemas de diferenciação da noite e dia, mas é muito possível que não funcionem para o seu bebê, que pode não querer ficar acordado a noite toda, pelo menos inicialmente. Para sobreviver, mamãe e papai podem ter de alternar o turno noturno ou compartilhar os turnos divididos até que as coisas melhorem, o que eventualmente acontecerá se você for persistente e ficar tranquila.

O bebê com pouca adaptabilidade ou retração inicial

Esses bebês rejeitam de forma consistente o que não lhes é familiar, como novos objetos, pessoas e alimentos. Alguns se revoltam com mudanças de qualquer tipo, até mesmo a mudança familiar como ir da casa para o carro. Se isso lhe lembra do seu bebê, tente definir uma programação diária com poucas surpresas. Mamadas, banhos e cochilos devem ocorrer nas mesmas horas e nos mesmos lugares, com o menor número de escapadas da rotina possível. Apresente novos brinquedos e pessoas muito gradualmente.

O bebê de alta intensidade

Você provavelmente notou, já bem no comecinho, que o seu bebe chorava mais alto do que qualquer outra criança no berçário do hospital. O choro alto e a gritaria, o tipo que pode exaurir mesmo a pessoa mais sangue-frio, continuou quando você foi para casa. Você não pode desligar o interruptor e abaixar o volume do seu bebê, claro, mas diminuir o volume do barulho e da atividade no ambiente pode ajudar a abaixar um pouquinho o tom da sua criança. Além disso, você vai querer tomar algumas medidas puramente práticas para não deixar que o barulho perturbe a família e os vizinhos.

O bebê negativo ou ‘infeliz’

Em vez de sorrir e arrulhar, alguns bebês parecem apenas mal-humorados o tempo todo. Esse não é um reflexo da criação dos pais (a menos, claro, que eles tenham sido negligentes), mas pode ter um impacto profundo sobre eles. Muitas vezes eles acham difícil amar seus bebês infelizes, e algumas vezes podem até mesmo rejeitá-los. Se nada parece satisfazer o seu bebê, então faça o que puder para dar-lhe amor e carinho de qualquer maneira, com a certeza de um dia desses, quando o seu bebê aprender outras formas de expressão, o choro e a infelicidade geral diminuirão, embora ele possa ser sempre do tipo ‘sério’.