Clínica Geral

Choque séptico: o que é e como tratar

Por Redação Doutíssima 19/02/2014

O choque séptico, também chamado de septicemia, é uma infecção generalizada que acontece quando o organismo apresenta uma infecção local que transmite suas bactérias, fungos ou vírus ao sangue. Logo, essas bactérias, fungos ou vírus espalham-se pelo corpo inteiro através da corrente sanguínea. Para que o tratamento seja realizado, o paciente deve ser internado na UTI, tomar antibióticos e outros medicamentos que deverão normalizar a função cardíaca e renal.

 

choque séptico

 

Uma das consequências do choque séptico é a diminuição da pressão arterial, o que torna difícil a irrigação sanguínea e oxigenação do cérebro, coração, rins e outros órgãos. Devido a este fato, o corpo pode apresentar febre, dificuldades respiratórias, pouca urina, inchaço e alterações da pressão sanguínea. Mas o choque séptico tem cura, caso seja tratado a tempo.

 

Causas do choque séptico


 

Diversos fatores podem provocar o choque séptico. O mais frequente é quando bactérias, fungos ou vírus, encontrados num único órgão, se espalham pelo corpo inteiro através da corrente sanguínea – é o caso da pneumonia, por exemplo. Um outro meio é através de sondas e cateteres infectados, capazes de também de provocar o choque séptico.

 

 

Freqüência relativa dos focos de sepse

choque séptico

 
 
 
Fonte: http://www.wagnerdiasresende.med.br/sepsis_fisiopatogenia.htm

 

Diagnóstico

 

O diagnóstico do choque séptico é realizado através de exames laboratoriais e clínicos do paciente. Os médicos determinam o diagnóstico de choque séptico se o paciente apresentar dois ou mais dos seguintes sintomas: febre ou hipotermia, taquicardia, taquipneia, leucocitose ou leucopenia.

 

Sintomas do choque séptico


 

  • Infecções
  • Febre alta
  • Frequência cardíaca inferior a 90 bpm
  • Frequência respiratória superior a 20 ipm (respiração rápida)
  • Leucócitos acima de 12 000 ou abaixo de 4 000 cel/mm3
  • Pressão muito baixa
  • Inchaço corporal
  • Pouca urina
  • Diminuição das plaquetas sanguíneas
  • Dificuldade respiratória
  • Perda da consciência ou confusão mental

 

Os pacientes hospitalizados devido à infecções nos pulmões, abdômen, pele ou sistema urinário são as pessoas mais suscetíveis ao choque séptico. Além deles, os pacientes idosos, desnutridos e pós-cirúrgicos também possuem propensões a desenvolvê-lo.

 

Como tratar o choque séptico


 

O tratamento para o choque séptico se dá através da ingestão de antibióticos. O paciente também pode necessitar de aparelhos respiratórios, transfusão sanguínea e medicamentos com a função de regularizar a pressão arterial e renal. Como já foi dito acima, o paciente que apresentar choque séptico deve ser internado na UTI até que ele receba sua alta.

Apesar de provocar uma alta taxa de mortalidade, o choque séptico tem cura sim. A cura é possível se o paciente iniciar o tratamento rapidamente. Porém, se ele apresentar sepse grave, seu estado pode não ter melhorias, levando à morte – principalmente se o paciente apresentar outras doenças associadas.

 

Saiba mais:

 

Saúde mental e doenças de pele: uma relação ainda mais evidente

Como prevenir a infecção vaginal

Entenda a relação entre o câncer de colo de útero e o HPV

Doenças capilares: Mitos e verdades

7 Principais doenças que afetam o trabalhador brasileiro

Efeitos de doenças sistêmicas na cavidade bucal: HIV

Aprenda mais sobre os estágios finais da doença de Parkinson