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Diabetes: conheça os tipos de insulina para baixar a glicose

Por Redação Doutíssima 27/02/2014

Para aqueles que precisam tomar insulina para tratamento de diabetes, há uma boa notícia. Existem cinco tipos de insulina, que variam de acordo com rapidez de efeitos, pico ou duração. Muitas vezes é preciso tomar mais de um deles porque as necessidades podem variar ao longo do tempo e do tipo de diabetes.

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Há cinco tipos de insulina, que variam de acordo com rapidez de efeitos, pico ou duração. Foto: iStock, Getty Images

Tipos de insulina e como elas funcionam

Basicamente a insulina tem três características: início é o período antes de ela atingir a corrente sanguínea e começar a baixar a glicose no sangue; pico é o tempo durante o qual a insulina tem sua forma máxima em termos de redução da glicose; e duração é o quanto ela continua a cumprir esse papel.

É por isso que há alguns tipos de insulina conforme essas características:

  • Ação rápida

Começa a agir cerca de 15 minutos depois da injeção, com picos em aproximadamente uma hora, continuando o trabalho por duas a quatro horas. São alguns de seus tipos a insulina glusina, a insulina lispro e a insulina aspártica.

  • Regulares ou ação curta

Geralmente atingem a corrente sanguínea 30 minutos após a injeção, com picos entre duas a três horas depois, sendo eficaz por cerca de três a seis horas.

  • Ação intermediária

Normalmente chega à corrente sanguínea cerca de duas a quatro horas após a injeção, atingindo pico depois de quatro a 12 horas. Costuma ser eficaz por aproximadamente 12 a 18 horas.

  • Ação lenta

Atinge a corrente sanguínea várias horas após a injeção e tende a manter os níveis de glicose inferiores de forma equilibrada ao longo de um período de 24 horas.

  • Insulina pré-misturada

Pode ser útil para pessoas que têm dificuldade para preparar a insulina e ler as instruções e dosagens corretas. Também é boa alternativa para aqueles que têm deficiência visual ou destreza, sendo conveniente para pessoas cuja diabetes foi estabilizada nesta combinação.

Em 2015 também foi lançada uma insulina inalável. Produzida nos Estados Unidos, ela promete começar a trabalhar dentre de apenas 12 a 15 minutos, atingir picos aos 30 minutos e estar fora de seu organismo já em 180 minutos.

Pessoas com diabetes precisam de insulina

A insulina é um hormônio que controla o nível de glicose (açúcar) no sangue. Ela é capaz de reduzi-lo, permitindo que a glicose seja levada pela corrente sanguínea para as células. Quem tem insuficiência desse hormônio costuma ter alvos níveis de açúcar no sangue.

As pessoas costumam produzir de forma suficiente sua própria insulina, que é corretamente usada para regular esse processo. Ocorre que nem todas possuem essa capacidade – sendo então normalmente diagnosticadas com diabetes, normalmente dos tipos 1 e 2.

A diabetes tipo 1 é caracterizada pela impossibilidade de produzir insulina por conta própria – geralmente é diagnosticada já na infância e existe o uso de um ou mais tipos de insulina para a manutenção regular dos níveis de açúcar no sangue. Por outro lado, na diabetes tipo 2 a pessoa até pode ter níveis adequados de insulina, mas seu corpo não consegue usá-la adequadamente – precisando por isso de ajuda para fazê-lo.

Segundo informações da Federação Internacional de Diabetes, o Brasil tem mais de 11,6 milhões de diabéticos entre pessoas de 20 a 79 anos. Entretanto, é possível que esse número seja ainda maior, já que sugere-se haver mais de 3,2 milhões de casos ainda sem diagnóstico.

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