Como escolher a cama e o colchão para o seu filho:
A máxima popular que diz que bebês só comem e dormem é verdade e se estende, de certa forma, para as crianças. Embora quando mais velhas o ato de dormir não seja tão praticado como nos anos anteriores (até porque, segundo estudos, um bebê pode dormir de 15 a 20 horas nos seus primeiros dias de vida), este é um momento que deve, sim, ser valorizado pelos pais e responsáveis. Portanto, como gerir a transição da cama para o berço?
1. Quando trocar do berço para a cama?
Não há uma regra específica, mas essa troca costuma ser feita entre os 2 e 4 anos de idade da criança. Os responsáveis devem ficar atentos em relação ao tamanho e peso do(a) pequenino(a) para que não seja feita uma troca precipitada ou tardia. As crianças em geral possuem uma enorme ansiedade em querer crescer, portanto, quando esse momento chegar, aproveite desse impulso e leve-a com você no momento da compra da nova caminha para que uma relação de afetividade já nasça!
2. A criança pulou do berço! Devo trocar?
Não necessariamente! É claro que se trata de uma questão delicada, pois isso tudo pode resultar em quedas graves que podem afetar o desenvolvimento da criança. Além disso, uma troca precipitada pode resultar no seguinte cenário: um bebê já grandinho mas ainda não tão preparado para dormir numa cama estará livre para sair dela e andar pela casa durante a noite, o que pode trazer vários problemas e uma preocupação à mais para os responsáveis.
3. São tantas opções! Qual escolher?
Colchão no chão: primeiramente, que tal tentar algo novo e alternativo? Se trata de colocar o próprio colchão do berço (ou um ligeiramente maior) no chão do quarto, dando por um lado total liberdade para a criança e, por outro, velando pela segurança da mesma, uma vez que riscos de queda não existirão. Mas atenção: seu filho está pronto para pode sair assim no meio da noite? Ou melhor, você quer ganhar mais alguns fios de preocupação por conta disso, senhor responsável? Para refletir!
Berço-cama: como o próprio nome já diz, é um berço que, ops, é também uma cama! Esses modelos são práticos e (mais) duradouros, uma vez que, assim que achar necessário, será apenas necessário descer uma das divisórias do berço para dar lugar à uma extensão do colchão. Simples, não?
Camas temáticas: trarão certa personalidade para o quarto da criança e com certeza atiçarão a imaginação dela na hora de dormir (só esperamos que isso não atrapalhe no sono, né?). Esses modelos costumam abusar dos designs arrojados, unindo praticidade e bom gosto. Mas atenção aos preços.
Camas de baixíssimo custo: mesmo que elas colaborem com o orçamento do fim do mês, camas de baixíssimo custo costumam pecar num quesito importantíssimo para esta fase da vida da criança: a segurança. Por isso, prefira investir um pouco mais nesta compra para que surpresas desagradáveis não apareçam no meio da noite. Crec!
4. Troquei mas a criança não dorme bem. O que fazer?
Para esta questão seremos forçados a trazer mais uma máxima popular: é melhor prevenir do que remediar. Portanto, antes de fazer a troca definitiva, tente levar a criança para a escolha da nova cama, ou mesmo, caso não o faça, deixe a caminha num canto do quarto para que ela (a criança) já vá se acostumando com sua presença e, quem sabe, manifestará naturalmente uma vontade de dormir por lá (ao menos nas sonecas da tarde). Que sono!
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