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Leucemia Mieloblástica Aguda (LMA): entenda os sinais, causas, diagnóstico e tratamento desse tipo de câncer

Por Redação Doutíssima 18/03/2014

A Leucemia Mieloblástica ou Mieloide Aguda é um tipo de leucemia que resulta da formação de blastos (granulócitos ou monócitos) na medula óssea. Seu desenvolvimento e rápido – e por isso é chamada de aguda – afetando diversas partes do corpo, principalmente o baço e fígado.

 

Causas da Leucemia Mieloblástica

 

A causa exata da Leucemia Mieloblástica ainda está sendo estudada. Porém, alguns fatores podem aumentar as chances de sua ocorrência. São eles:

 

  • Tabagismo
  • Exposição a radiações ou produtos químicos (benzeno)
  • Disfunções genéticas
  • Histórico de desordem sanguínea

 

Além disso, a LMA ocorre com mais frequência em homens.

 

Diagnóstico

 

A Leucemia Mieloblástica apresenta sintomas semelhantes a de outras doenças, o que torna difícil o seu diagnóstico. O Mielograma é um exame muito importante para determinar a presença de células leucêmicas na medula, e consiste na aspiração da medula óssea para observação microscópica.

 

 

 

 

 

Tratamento da Leucemia Mieloblástica

 

Existem vários métodos de tratamento para a leucemia, mas os mais comuns em casos de LMA são a quimioterapia, radioterapia e terapia biológica. Porém, todos apresentam alguns efeitos secundários e possuem fases. Durante o tratamento, é fundamental que sejam feitos exames da medula óssea, com o objetivo de acompanhar a evolução do tratamento.

Quimioterapia

leucemia mieloblásticaO tratamento quimioterapêutico da Leucemia Mieloblástica consiste na ingestão de medicamentos (por via oral ou intravenosa) que eliminam as células cancerígenas. Sua duração é de aproximadamente um ano. Infelizmente, este tratamento aumenta o risco de o paciente contrair infecções. Ele se divide em duas fases: indução e pós-indução.

Indução: tem a finalidade de atingir a eliminação completa das células cancerígenas, que acontece após a poliquimioterapia (associação de várias drogas citotóxicas).

Pós-indução: seu objetivo é eliminar as células cancerígenas não detectáveis pelos exames. Na primeira fase, medicamentos são ingeridos pelo paciente de forma intensiva, e branda e ininterrupta durante três anos.

Radioterapia

Normalmente utilizada antes de um transplante de medula óssea ou de células estaminais, a radioterapia consiste na aplicação de radiação de alta energia para eliminar células cancerígenas do organismo. Feixes exteriores de radiação, emitidos por uma máquina, são direcionados para o local atingido pelas células cancerígenas.

Terapia Biológica

Tem a função de restaurar ou estimular a capacidade do sistema imunológico do paciente. É feita à base do uso de substâncias produzidas pelo corpo do paciente ou criadas em laboratório para reforçar, dirigir ou restaurar as defesas naturais do corpo contra a doença. A terapia biológica também é chamada de terapia modificadora da resposta biológica ou de imunoterapia.
Após o término do tratamento, é necessário que exames de rotina sejam realizados frequentemente por vários anos, para que os efeitos secundários a curto ou a longo prazo sejam observados. Em casos de Leucemia Mieloblástica, não é comum que o paciente volte a apresentar a doença caso não hajam sinais da mesma 5 anos após o tratamento.

 

Não perca o vídeo abaixo com uma entrevista de Drica Moraes falando sobre sua luta contra a leucemia:

 

 

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