Se você se interessou sobre esse assunto, se enquadra em uma das três categorias:
1. Você acha que precisa reduzir o estômago;
2. Você conhece alguém em que você acha que precisa reduzir o estômago ou
3. Você já tentou todos os tipos de dieta, cansou e sabe que não precisa reduzir o estômago, mas morre de vontade.
Então, vamos discutir um pouco esse assunto complexo, mas extremamente interessante – a obesidade mórbida. A obesidade mórbida é uma doença que vem crescendo em todo o mundo, principalmente no Brasil (acreditem, é verdade). Mas, você deve estar se perguntando: o que é a obesidade mórbida?
A obesidade é definida como o acúmulo excessivo de gordura corporal. Quando esse acúmulo atinge grandes proporções, é chamado de obesidade mórbida. Uma das formasde se diagnosticar a obesidade é através do IMC (traduzindo: índice de massa corporal). Para saber o seu, basta dividir o seu peso (em kg) pela sua altura (em metros, ao quadrado). Se o resultado ficar entre 19 e 25, você é considerado eutrófico (ou normal). Se o resultado se encontrar entre 30 e 40, você pode se considerar uma pessoa obesa. Quando o IMC ultrapassa o valor de 40 kg/m2, a pessoa é classificada como obeso mórbido. Deu para entender? Então vamos continuar…
Agora você deve estar se perguntando: quais as indicações para a cirurgia de redução de estômago? Muitas pessoas acham que basta estar acima do peso para marcar a cirurgia. Mas, basicamente, existem duas indicações: (1) pacientes com IMC acima de 40 kg/m2 ou (2) pacientes com IMC maior ou igual a 35 kg/m2 portadoras de doenças associadas à obesidade – diabetes, hipertensão, dislipidemias, etc. Apesar das indicações, a avaliação deve ser minuciosa. São candidatos à cirurgia pessoas com as classificações acima e que o tratamento com dieta, medicação e atividade física falharam durante anos de tentativas.
Quem acredita que basta fazer a cirurgia para se transformar em uma pessoa magrinha, pode estar enganado. O tratamento é vitalício, ou seja: você terá que tomar medicamentos e suplementos alimentares pelo resto da vida. E também trabalhar seriamente em parceria com seu nutricionista em um plano de reeducação alimentar – não adianta você fazer a cirurgia e continuar com os mesmos hábitos alimentares de antes. Sabe o que pode acontecer? Engordar tudo de novo e perder a cirurgia (acreditem, isso acontece)!
Consulte seu médico. Ele é a melhor pessoa para indicar esse tipo de tratamento. E sua nutricionista será uma de suas melhores amigas para que você consiga dar conta do recado sem sofrimento…
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