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Isquemia cardíaca pode matar! Saiba como identificar a doença e as formas de tratamento

Por Redação Doutíssima 17/04/2014

Considerada uma doença silenciosa, a isquemia cardíaca se caracteriza pela diminuição da passagem de sangue pelas artérias coronárias. Isto é causado pelo envelhecimento das artérias que, com o tempo, passam a formas placas de gordura em seu interior. Quando este quadro não é devidamente tratado, pode haver o rompimento e o entupimento do vaso, sendo estas as principais causas da angina e do infarto.

Na metade dos casos, a primeira manifestação da doença é a morte súbita ou infarto agudo do miocárdio. Por isto, é fundamental que sejam realizados com frequência check-ups e exames preventivos para que a doença seja detectada e tratada antes de causar danos irreversíveis ao indivíduo.

isquemia cardíaca

Isquemia cardíaca pode ser identificada por meio de diversos sintomas clínicos. Foto: Shutterstock

Formas de isquemia cardíaca

A isquemia cardíaca pode ser caracterizada de três formas:

– Isquemia cardíaca crônica: neste quadro, há acúmulo de placas de gordura no interior das artérias, sendo que o principal sintoma é a dor no peito, que surge inicialmente durante esforços físicos e que, com o passar do tempo, passa a surgir até mesmo em ocasiões de repouso do corpo.

– Isquemia cardíaca transitória: se caracteriza pelo surgimento de dor no peito quando o indivíduo encontra-se sob estresse emocional ou estresse físico, diminuindo em repouso. Este quadro é mais comum em mulheres jovens.

– Isquemia silenciosa: a doença não gera sintomas e afeta a pessoa em momentos de descanso ou mesmo sentada, deitada ou dormindo. Geralmente é possível diagnosticar este quadro da doença durante a realização de exames de rotina.

Sintomas comuns

A isquemia cardíaca pode ser identificada por meio de diversos sintomas clínicos. Um deles é a presença de angina, que se caracteriza por uma dor no peito que pode irradiar para a nuca, queixo, ombros ou braços.

Outros sintomas que podem indicar a doença são a palpitação cardíaca, pressão no peito, falta de ar ou dificuldade para respirar, enjôo, palidez e suor frio. No entanto, a isquemia cardíaca também pode não apresentar sintoma algum. Nestes casos, ela é descoberta somente em exames de rotina ou quando gera um ataque cardíaco.

Entre as causas conhecidas da doença estão colesterol alto, hipertensão arterial, sedentarismo, embolia coronariana, o lúpus eritematoso sistêmico (LES), a sífilis, a poliarterite nodosa, a Doença de Takayasu, espasmo coronário, hipertrofia ventricular esquerda, diabete, estenose aórtica e tireotoxicose.

Além disto, ela pode se manifestar em decorrência de alguma doença aterosclerótica, que ocorre quando há o rompimento de placas que se formaram dentro dos vasos ou devido ao uso de drogas, como cocaína ou anfetaminas.

Tratamento

A causa mais comum da isquemia cardíaca é a aterosclerose, sendo que esta pode ser controlada por meio da prática regular de exercícios físicos e com uma alimentação pobre em gorduras e açúcares.

Além disto, o tratamento para a doença pode ser feito com a tomada de medicamentos como betabloqueadores (para a redução dos batimentos cardíacos), estatinas (para a redução das placas de gordura), antiplaquetários (que diminuem a formação de coágulos sanguíneos) e nitratos (que dilatam os vasos do coração).

Vale destacar que o uso destes medicamentos só deve ser feito sob rigorosa orientação médica. Já cirurgias são indicadas apenas nos casos mais graves, quando a administração de remédios não se mostra suficiente.

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