Clínica Geral

Infarto fulminante: previna os riscos e saiba o que fazer em caso de ataque repentino

Por Redação Doutíssima 30/04/2014

Uma das principais causas de morte súbita é o infarto fulminante. Quando o infarto ocorre, o coração torna-se incapaz de bombear o sangue adequadamente, levando o paciente a um estado de colapso circulatório.

Geralmente, o infarto fulminante, como o próprio nome indica, se apresenta de forma repentina. Dessa maneira, ele pode causar, na maioria das vezes, a morte da vítima antes mesmo que ela receba qualquer tipo de atendimento médico.

infarto fulminante

Nem sempre é possível prever com muita antecedência o infarto fulminante. Foto: Shutterstock

O tempo é crucial para alguém que sofre um infarto. Quanto maior for a demora para o reconhecimento deste quadro, maior a chance de danos e complicações irreversíveis para o paciente, além de aumentar a probabilidade de ele vir a óbito. Diante disto, os sinais de alerta são decisivos.

Além de saber reconhecer precocemente os sintomas, é de vital importância conhecer os fatores de risco que levam a um infarto fulminante, pois somente desta forma se torna possível prevenir sua ocorrência e agir rapidamente.

Fatores de risco do infarto fulminante

Nem sempre é possível prever com muita antecedência o infarto fulminante. É preciso estar atento e observar quais são os fatores de risco que se enquadram nas ocorrências de infarto. Quanto mais fatores de risco uma pessoa tiver, maior será a chance de se ter alguma doença nas artérias coronárias, o que agrava o risco de um infarto mais extenso.

Pessoas com idade acima dos 50 anos estão mais vulneráveis a um infarto, assim como aquelas que são obesas, sedentária, diabéticas e que possuem níveis altos de colesterol. Nesta análise, ainda é importante verificar um possível histórico familiar de doença coronária. Quem consume bebida alcoólica de forma excessiva, fuma e faz uso de drogas, como a cocaína, também se enquadra no chamado grupo de risco.

Para reduzir o risco de sofrer um infarto fulminante, recomenda-se a prática de hábitos de vida saudáveis, realizar atividade física regular (como uma caminhada de 30 minutos três vezes por semana) e beber muita água. Exames de prevenção também devem ser realizados periodicamente. Por meio de eletrocardiograma de repouso, hemograma, colesterol total e frações, triglicérides, glicose e teste de esforço, é possível verificar qualquer alteração no sistema cardíaco.

Ações de socorro

Algumas ações são fundamentais no socorro de uma vítima de infarto fulminante. A primeira delas é chamar o serviço de urgência, ligando para o número 192. Enquanto a ambulância estiver a caminho, procure acalmar a vítima e sentá-la em uma posição confortável. Verifique se ela não está com roupas apertadas e procure deixá-la à vontade para respirar.

O indivíduo que sofre um infarto fulminante deve ser levado a um hospital imediatamente. Quanto antes ele chegar ao centro médico especializado, menos sequelas restarão. Pesquisas indicam que a mortes ocorrem na primeira hora após o infarto em 60% das vezes.

Uma ação de primeiros socorros no trato com a vítima de infarto fulminante inclui dar a ela uma aspirina, embora a sua dosagem nem sempre tenha consenso, variando entre meio e dois comprimidos. Estudos indicam que o uso do medicamente pode reduzir a chance de morte após infarto em cerca de 20%.

 

https://www.youtube.com/watch?v=Irz3IetI_o8

 

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