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Alerta à tromboflebite: saiba mais sobre os sintomas da doença ligada aos distúrbios de circulação

Por Redação Doutíssima 01/05/2014

A tromboflebite é uma doença muito comum entre indivíduos já acamados. Trata-se da inflamação de uma veia em decorrência da formação de um coágulo.

Uma das principais complicações possíveis em uma tromboflebite é a embolia pulmonar, causada pela fragmentação de um trombo que se desloca pela circulação e obstrui a artéria pulmonar. Esse cenário ocorre em aproximadamente 10% a 20% dos casos de tromboflebite.

A tromboflebite pode provocar uma dor aguda na área da veia afetada. Foto: Shutterstock

A tromboflebite pode provocar uma dor aguda na área da veia afetada. Foto: Shutterstock

Muitas vezes, a tromboflebite não apresenta grandes sintomas – e alguns deles pouco específicos, como febre. Por isso, o diagnóstico correto do quadro pode levar algum tempo. Além da febre, a tromboflebite pode provocar dor aguda na área da veia afetada, inchaço na região, relevo acentuado e edemas.

A tromboflebite pode ser superficial ou profunda. Exatamente como o nome sugere, a tromboflebite superficial, também conhecida como trombose venosa superficial, atinge veias superficiais (mais próximas da pele), enquanto a tromboflebite profunda, também chamada de trombose venosa profunda, atinge veias profundas.

Tratamento para a tromboflebite

Em ambos os casos, de tromboflebite superficial e tromboflebite profunda, o repouso do paciente com os membros inferiores elevados é essencial. Essa elevação dos membros inferiores favorece o retorno venoso. Além dessas medidas básicas, são prescritos anticoagulantes e anti-inflamatórios, de acordo com o quadro clínico e com o exame ecodoppler.

Anticoagulantes

Tanto no caso de tromboflebite superficial quanto no caso de tromboflebite profunda, pode ser necessário o início da ministração de anticoagulantes antes do resultado final do exame ecodoppler. Isso porque dar anticoagulantes para pacientes que não os necessitam não faz mal durante um curto período de tempo, de até três dias.

Em contrapartida, esperar esses três dias sem ministrar os anticoagulantes pode ser prejudicial para a saúde do indivíduo, já que os coágulos podem se aderir firmemente à parede e tornar mais difícil o processo de reabsorção.

Tromboflebite superficial

Essa é a tromboflebite mais frequente. Ela deve ser avaliada por meio de um exame chamado ecodoppler. Entre seus sinais, estão dor no local afetado, inchaço na região e um cordão de consistência dura ao longo da veia inflamada.

Nos casos superficiais, não é sempre que os anticoagulantes são utilizados. Conforme se der a extensão do problema, a medida correta pode incluir antiagregante plaquetar, tratamento local com gelo e cremes e repouso com elevação dos membros inferiores do paciente. Além disso, uma contensão elástica pode ser usada em muitos casos.

Tromboflebite profunda

Também conhecida como trombose venosa profunda (TVP), a tromboflebite profunda afeta o sistema venoso profundo. Os indivíduos que padecem com esse tipo de tromboflebite costumam ter dor intensa na região afetada, especialmente no momento de flexionar o membro, que pode até perder sua mobilidade funcional.

A febre e o inchaço da área afetada são outros sinais bastante associados à tromboflebite profunda. Assim como no caso superficial, pode-se ministrar anticoagulantes antes mesmo do resultado do exame.

Em alguns casos mais graves ou recorrentes, pode-se recorrer a uma cirurgia para a remoção do trombo (coágulo) ou para a implantação de dispositivo que realiza o filtro de possíveis fragmentos (êmbolos), a fim de que eles não resultem em uma embolia.

 

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