Uma pesquisa realizada pela instituição de saúde Kaiser Permanente, dos Estados Unidos, trouxe importantes considerações sobre a obesidade na infância. Conforme o estudo, uma criança obesa pode viver até 20 anos a menos do que as que nunca estiveram acima do peso.
Como conclusão da pesquisa, fica a certeza de que os problemas relacionados à alimentação não saudável começam durante os primeiros anos de vida, focando mais na obesidade na infância.
Desvendando a obesidade na infância
Para realizar uma análise científica sobre os impactos da obesidade na infância, os pesquisadores avaliaram mais de 710 mil crianças com idades que variam desde os dois até os 10 anos, sendo que metade das avaliadas estava acima do peso.
Depois de responderem a questionários sobre seus hábitos alimentares e passarem por diferentes testes físicos, as crianças foram submetidas a diversos exames médicos que estimaram sua expectativa de vida em comparação com as outras que não eram obesas.
O resultado do estudo sobre obesidade na infância apontou que as crianças obesas (sendo 37,3% dos meninos e 25,5% das meninas) mostraram uma queda de até 20 anos na expectativa de vida. Tudo isso em função das doenças correlacionadas com a obesidade, como a hipertensão, o diabetes e o colesterol, os quais podem ter suas origens já na infância.
Os pesquisadores norte-americanos avaliam que há a necessidade de mudanças importantes no estilo de vida e nos hábitos alimentares destas crianças para evitar a obesidade na infância. O risco de elas serem jovens vítimas de um ataque cardíaco ou de ficarem sem mobilidade em função de problemas nas articulações quando próximas aos 30 ou 40 anos de idade é bem maior do que nos não obesos, por exemplo.
Os autores do estado também consideram que estas doenças costumam acometer pessoas acima dos sessenta anos e que, sofrer delas já aos 30 anos, é acelerar, e muito, um processo de perda de funções do organismo.
Enfrentando a obesidade na infância
Para enfrentar a obesidade na infância, é importante que a boa alimentação venha de casa. Influenciar nas escolhas das crianças durante estes momentos da vida é o mais indicado. Mostrar a necessidade na variedade de alimentos e nos exercícios pode ajudar bastante.
No centro familiar é que a criança fecha o seu paladar. Ela deve aprender que um prato colorido é muito melhor e mais saudável do que um repleto de carnes, frituras e farináceos. Reduza a ingestão de açúcares refinados, comida industrializada e fast-food ao máximo. Pode ser difícil de início, pois parece muito mais fácil levar biscoitos recheados de lanche para a escola.
Uma dica é mostrar como a comida feita em casa é muito melhor. Sanduíches de pão integral, queijo branco, algum tipo de molho feito com verduras frescas são opções que alimentam e deixam as crianças saciadas e cheias de energia para poderem aprender melhor e aproveitarem as brincadeiras com os amigos.
Incentive as atividades físicas. Crianças possuem mais tempo livre e muito mais energia do que um adulto. Eles podem aproveitar os mais diferentes tipos de esportes. Essas atividades físicas ainda estimulam o desenvolvimento social, pois quase todo tipo de esporte é feito em grupo.
Vale tudo o que for liberado pelo médico, de acordo com a criança, para enfrentar a obesidade na infância. A família também pode tirar um tempo ao final de semana e passear no parque, brincar com o cachorro ou ir visitar os parentes a pé.
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