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Dossiê Doenças do Coração! Saiba mais sobre a endocardite não-infecciosa e seu tratamento

Por Redação Doutíssima 08/05/2014

A endocardite não-infecciosa ou endocardite trombótica não-infecciosa ou não bacteriana é uma inflamação do endocárdio, que é a camada interna que reveste o coração.

Os indivíduos com maiores chances de desenvolver a endocardite não-infecciosa são aqueles que apresentam doenças como lúpus eritematoso sistêmico, câncer do pulmão, estômago ou pâncreas. A endocardite não infeciosa também pode ser causada por tumor, ou por respostas inflamatórias do corpo, além de tuberculose, pneumonia infecção óssea ou doenças que provoquem uma considerável perda de peso.

Diagnóstico da endocardite não-infecciosa pode ser feito por ecocardiografia. Foto: Shutterstock

Diagnóstico da endocardite não-infecciosa pode ser feito por ecocardiografia. Foto: Shutterstock

Na endocardite não-infecciosa, ocorre formação de coágulos de sangue nas válvulas cardíacas lesionadas e o tratamento pode ser feito com antibióticos, corticoides e, até mesmo, com cirurgia de troca da válvula acometida.

A doença pode ter origem infecciosa ou não. Pela forte pressão sanguínea local, o endocárdio é uma região pouco protegida pelo sistema imunológico, o que também dificulta seu tratamento eficiente.

Sintomas da endocardite não-infecciosa

Os sintomas da endocardite não-infecciosa são difíceis de serem identificados. O aparecimento de um sopro cardíaco pode ajudar no diagnóstico da doença. Outros sintomas que podem ajudar a diagnosticar a endocardite infecciosa são febre, calafrios, suor excessivo, perda de peso, mal-estar, perda de apetite, tosse, dor de cabeça, náuseas e vômitos.

Tratamento para endocardite

O diagnóstico da endocardite não-infecciosa é feito por cultura bacteriana, por métodos de ecocardiografia ou pela demonstração de infecção sanguínea por meio de hemocultura. Este exame permite identificar as bactérias livres no sangue. O endocárdio não é uma superfície fácil de ser infectada, então, doenças que favoreçam o desenvolvimento de endocardite, como febre reumática ou prolapso de válvula mitral, também devem ser avaliadas.

O tratamento para endocardite não-infecciosa ainda é pouco estudado Os corticoides e imunossupressores não tiveram grandes resultados. O que se sabe é que, assim como nas endocardites infecciosas, deve-se fazer o tratamento com anticoagulante oral, na tentativa de evitar que o coágulo sanguíneo se desprenda e cause um derrame, por exemplo.

O tratamento visa controlar a infecção e, se possível, a correção da causa que predispôs a endocardite. Os tratamentos para cura da endocardite não-infecciosa podem durar muito tempo, em média de 30 dias, com muitas semanas de internação hospitalar, com uso de um grande número de medicamentos, inclusive antibióticos e, muitas vezes, necessitando de cirurgia cardíaca.

Alguns pacientes, uma vez curada a infecção do coração e havendo alterações severas de válvulas, devem ser submetidos à troca cirúrgica desta válvula.

O que são endocardites?

Endocardite é o nome dado às afecções, infecciosas ou não, do endocárdio. O coração é formado por três camadas: o pericárdio é a externa, o miocárdio é a medial e o endocárdio é a interna, da qual fazem parte as válvulas cardíacas. Também existem reações inflamatórias do endocárdio provocadas por doenças autoimunes, nas quais não encontramos um agente infeccioso na reação inflamatória do endocárdio.

Denomina-se de endocardite hospitalar aquela que ocorre em pessoas tratadas em hospital, que não foram submetidas a procedimentos sobre o coração e que, tendo ou não uma lesão cardíaca ou uma válvula artificial, desenvolvem endocardite atribuída ao uso de agulhas ou cateteres infectados, instrumentação ou cirurgia de vias urinárias ou digestivas.

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