Dieta

Alimentos funcionais: eles já fazem parte do seu cardápio, mas você saberia identificá-los?

Por Danielly Freire 14/05/2014

alimentos funcionais

Os alimentos funcionais apresentam propriedades benéficas para a saúde, mas não pense que são produtos difíceis de encontrar no mercado. Pelo contrário, eles são comuns e apresentam propriedades nutricionais básicas, mas contribuem com a regulação de funções do organismo e auxiliam na proteção contra doenças, como a hipertensão, diabetes e osteoporose.

Em função de uma tomada de consciência coletiva em relação à qualidade de vida e hábitos saudáveis, os alimentos funcionais acabaram ganhando destaque na mídia e na mesa dos consumidores. São ingredientes que fazem parte de dietas convencionais, considerados seguros, sem necessidade de supervisão médica.

Usualmente, costuma-se confundir os alimentos funcionais com os nutracêuticos, que proporcionam benefícios médicos e de saúde, como a prevenção e o tratamento de uma doença. No entanto, este segundo grupo compreende as fibras dietéticas, ácidos graxos, proteínas, minerais e vitaminas.

Uma vez que os alimentos funcionais influenciam favoravelmente em uma ou mais funções do organismo, promovendo o bem-estar do indivíduo, a estratégia é combiná-los, a fim de corrigir prováveis distúrbios metabólicos. É importante ressaltar que não é permitido que o fabricante do alimento declare em seu rótulo que tal ingrediente previna ou promova a cura de determinada doença, já que não se trata de um medicamento.

Quanto à classificação, os alimentos funcionais podem ser divididos de acordo com a fonte (origem animal ou vegetal) e os benefícios causados – eles atuam em seis partes do organismo: sistema gastrointestinal e/ou cardiovascular, metabolismo de substratos, células – promovendo o crescimento, diferenciação e desenvolvimentos das mesmas, comportamento de funções fisiológicas e exercendo a função de antioxidantes).

4 características dos alimentos funcionais

1. Devem ser alimentos convencionais, consumidos em sua dieta do dia a dia;
2. Devem ser compostos por componentes naturais;
3. Devem ter efeitos positivos, além de informações nutricionais básicas;
4. A alegação da propriedade funcional deve ter embasamento científico.

São ingredientes aprovados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como alimentos funcionais: ômega 3, carotenoides (licopeno, luteína, zeaxantina), proteínas de soja, fitoesterois, cálcio, ácido fólico, dentre outros.

O consumo de todos os alimentos deve estar associados a uma alimentação equilibrada:

Ômega 3 – auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, promovendo o baixo risco de colesterol;
Carotenoides (licopeno, luteína e zeaxantina) – possuem ação antioxidante que protege as células contra os radicais livres;
Fibras alimentares – auxiliam no funcionamento do intestino;
Beta glucana (fibra alimentar) e fitoesterois – auxiliam na redução da absorção de colesterol;
Proteína de soja – auxiliar na redução de colesterol;
Lactobacilos acidophilus e Frutooligossacarídeos (FOS) – contribuem para o equilíbrio da flora intestinal.

 

 

Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão DoutíssimaClique aqui para se cadastrar!

 

Saiba mais:

Alimentação saudável: saiba quais são as gorduras do bem e onde encontrá-las

Por uma vida mais tranquila: conheça os alimentos funcionais que ajudam a combater a ansiedade

Conheça os alimentos que tiram o sono e invista numa dieta muito mais motivadora

Comer para dormir melhor: Conheça os melhores alimentos contra insônia

Comer bananas diminui as cãibras? Saiba se o conhecimento popular tem razão

Problemas no sangue? 7 comidas que devemos evitar quando há problema de sangue fino

Fuja das comidas que sugam as suas energias