Medicina Alternativa

Como me apaixonei pela Homeopatia: conhecer, compreender e vivenciar

Por Marcelo Perim 20/05/2014

Tudo que surge como alternativa é passível de contestação, mas é preciso buscar o conhecimento. Entenda como mudei minha opinião sobre a homeopatia 

 

a homeopatia

 

Quando ainda era estudante de medicina na faculdade eu escutava muitos professores falando da homeopatia. Mas sempre falando muito mal dela. “A homeopatia não é cientifica”, “é uma enganação aos pacientes”, entre outros comentários. E como admirava esses professores, ouvia esses comentários como uma verdade absoluta. Mas eles não aprofundavam as criticas, mostrando por que ela é uma enganação, e aos poucos me surgiu uma duvida: se ela é uma farsa, como consegue enganar tantas pessoas nesses 200 anos de existência, fazendo tanto sucesso?

Como havia um grupo de estudos de homeopatia de alunos na faculdade, resolvi ir lá, com o pensamento “agora vou conhecer melhor essa farsa para desmascara-la”. Para poder falar mal dela com propriedade! Mas para minha grande supressa, nessa primeira aula que assisti descobri que a homeopatia era tudo que eu buscava no meu sonho de medicina, e que ainda não tinha encontrado na alopatia (como é chamada a medicina química).

Uma medicina que diz que podemos curar as doenças pelo reequilíbrio do organismo. Que o organismo é um todo indivisível, havendo uma relação direta entre a mente e o corpo físico. Vi que a homeopatia, mesmo para tratar uma doença física como uma micose, procurava saber quem era essa pessoa doente, valorizando além dos sintomas da pele. Ainda, saber as particularidades desse “doente”, como era seu sono, sua relação com as pessoas, suas emoções etc. Ou seja, sempre tendo a visão de não apenas suprimir a micose, mas reequilibrar todo o organismo.

Isso foi uma novidade para mim que estava no quarto ano de faculdade e sentia falta desse “humano” na medicina, pois a alopatia vê o ser humano mais como uma maquina em que se uma peça estragou é só retira-la: “amigdalites repetidas, então vamos retirar as amígdalas”. E nunca se valoriza a alma ou personalidade nesse olhar para o doente. Como se fossemos um corpo separado da mente.

 

Experimentando a homeopatia

 

Após essa aula, sai começando a achar que meus professores falavam mal de algo que na verdade eles não conheciam e apenas repetiam uma critica conveniente pela medicina que eles praticavam.

Resolvi tirar a prova final. Fui me consultar com um homeopata. Tinha uma rinite violenta, que me obrigava a andar sempre com um pacote de lenços. Notei ser uma consulta diferente, por que o homeopata me perguntava, além da minha rinite, sobre meu sono e com que sonhava dormindo, sobre meus medos, como demonstrava minhas emoções etc.

Tomei uma dose única e ele me pediu para voltar dentro de um mês. “Uma dose só”, pensei comigo mesmo, isso nunca vai curar minha rinite. Mas em poucos dias notei que já’ usava menos lenços, e ao final de um mês praticamente não espirrava mais! E ao longo do tratamento curei minha rinite!

Mas minha maior supressa estava por vir. Eu era muito tímido e aos poucos estava me tornando mais espontâneo, mais comunicativo e mais solto nas minhas relações. A homeopatia tinha melhorado minha timidez que era algo que nem tinha buscado no tratamento!

Por essas, entre outras descobertas, que fui me apaixonando por essa nova arte e ciência de cura, que e’ a homeopatia!

 

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