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Você sabia que existe alergia a esmalte? Descubra as causas e tratamentos

Por Redação Doutíssima 27/05/2014

Considerada uma das grandes paixões da mulherada, o esmalte tem atualmente uma gama enorme de cores e nuances para todos os tipos de gostos e, inclusive, para quem tem alergia a esmalte tradicional. Especialistas apontam que, entre as principais causas de reações alérgicas, está a presença de formaldeído, de tolueno e de alguns pigmentos e conservantes na composição dos produtos.

Tais componentes podem causar alergia a esmalte e vermelhidão às pessoas mais sensíveis. A única solução é suspender o uso de esmaltes comuns e fazer o teste no médico, para descobrir as substâncias que dão origem à alergia.  Mesmo quem não tem alergia a esmalte conhecida, pode desenvolvê-la com relação a determinado produto.

Componentes presentes no esmalte podem causar alergia em pessoas mais sensíveis. Foto: Shutterstock

Componentes presentes no esmalte podem causar alergia em pessoas mais sensíveis. Foto: Shutterstock

Sintomas da alergia a esmalte

O nome que se dá a esta alergia a esmalte é dermatite de contato ou eczema de contato. Podemos citar como sintomas mais comuns da alergia a esmalte o inchaço nas pálpebras, a vermelhidão e coceira no rosto e no pescoço e, em alguns casos, a descamação nas palmas das mãos.

Não são somente os esmaltes coloridos que causam reações. As bases incolores e as coberturas também contêm tolueno e formaldeídos, que podem desencadear quadros alérgicos. A boa notícia é que existem inúmeras marcas com linhas de esmaltes hipoalergênicos. O único fator desfavorável é que eles costumam ser bem mais caros que as versões comuns.

Esmaltes hipoalergênicos

Para quem sofre com alergia a esmalte, os produtos hipoalergênicos costumam ser eficazes, na maioria dos casos. E não há outra opção: quem possui alergia aos esmaltes comuns não pode fazer uso deles. É muito importante ficar atenta aos rótulos dos produtos para evitar surpresas.

O tratamento de alergia a esmalte pode ser administrado com o uso de remédio antialérgico, que ajuda a reduzir os sintomas. No entanto, ele não é capaz de curar a alergia a esmalte sozinho, o que exige da mulher prestar atenção ao escolher o produto que irá usar. É recomendado optar por esmaltes sem tolueno ou formaldeído, antialérgico ou, então, não pintar as unhas.

Ao seguir estas dicas, a mulher pode deixar de apresentar alergia a esmalte, no entanto, se os sintomas persistirem, deve procurar um dermatologista para fazer um teste de alergia.

Diagnóstico da alergia a esmalte

O diagnóstico de alergia a esmalte deve ser realizado por um médico, que geralmente faz um teste de contato. Nele, uma fita é aplicada nas costas da paciente contendo 35 substâncias, entre elas o formaldeído e as resinas presentes no esmalte.

Passadas 48 horas, a fita é retirada e é feita a primeira avaliação, observando se ocorreu reação alérgica e a qual substância esta reação corresponde. Depois, há uma segunda avaliação, que é feita após 96 horas. O resultado do teste será considerado positivo quando no local de determinada substância aparecer vermelhidão ou até mesmo bolhas.

 

 

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