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Chulé na adolescência: oriente seu filho adolescente a tratar o problema

Por Redação Doutíssima 12/06/2014

O calor, a umidade e a ausência de luz são fatores que favorecem o surgimento do mau cheiro nos pés, o famoso chulé. Também conhecido como bromidrose, o chulé é motivado pela falta ou pela má higienização dos pés, propiciando o aparecimento das bactérias e fungos, que encontram ali um lugar propício para se alimentar e se multiplicar.

Chulé em adolescentes

Apesar de poder acometer qualquer pessoa, independente da idade ou do sexo, o chulé acaba sendo muito recorrente em adolescentes. São eles os que mais sofrem com este problema. Isto porque, nesta fase, os hormônios aumentam a transpiração nos pés. Para evitar e amenizar o incômodo e o mal-estar causado pela presença do chulé nos pés dos jovens, basta seguir algumas orientações.

chulé

Na adolescência, hormônios aumentam a transpiração nos pés e geram mais chulé. Foto: Shutterstock

Além das alterações hormonais, o uso de calçados fechados e apertados, sem arejamento, propicia o chulé, assim como o uso frequente de um mesmo tênis ou sapato, pois isto faz com que este esteja sempre úmido, favorecendo a proliferação dos fungos e bactérias causadoras do odor nos pés dos adolescentes.

O problema do chulé pode ocorrer também quando se guarda os sapatos logo após serem retirados dos pés, ou quando não se usam meias, ou se elas são usadas mais de uma vez.

Prevenindo o chulé

Para prevenir o aparecimento do desconfortável e constrangedor chulé, é preciso, sempre que possível, manter os pés bem lavados e enxutos, principalmente entre os dedos.

É nesta região dos pés que há uma maior concentração de umidade e, se não ela estiver seca adequadamente, haverá proliferação do mau cheiro. Também é bom evitar permanecer com sapato fechado por muito tempo e não utilizar calçados de outras pessoas e nem emprestar os seus.

Outra orientação para tratar o chulé é fazer uso de meias de algodão, preferencialmente, de cor clara. Meias com fios sintéticos favorecem a transpiração, aumentam a umidade dos pés e retêm o suor, criando um ambiente ideal para os fungos e bactérias. Procure trocar as meias diariamente ou, dependendo do caso, mais de uma vez por dia.

Na hora de escolher o calçado a ser usado, dê preferência para aqueles abertos como, por exemplo, sandálias e chinelos. Além disto, procure alternar o uso dos sapatos, evitando, assim, calçar o mesmo todos os dias, o que pode gerar o chulé.

Também é importante na luta contra o chulé colocar todos os calçados, incluindo os abertos, ao sol por 30 minutos, pelo menos uma vez por semana. Limpe cuidadosamente todos os seus sapatos e tênis para retirar vestígios de suor, poeira, fungos e bactérias que ficam neles depositados.

Enfrentando o chulé

Para enfrentar o chulé, sempre que possível, exponha seus pés a um banho de luz por pelo menos 20 minutos todas as noites antes de dormir. Usar antissépticos em forma de pó, creme ou spray também auxilia no tratamento do chulé. No entanto, os cremes para chulé devem ser usados antes de dormir, pois se aplicados durante o dia podem tornar os calçados escorregadios.

Além disto, para evitar que o talco se misture ao suor dos pés, formando uma pasta, coloque-os nos sapatos à noite, depois do uso, e não calce o mesmo calçado no dia seguinte. Caso estas orientações não sanarem o problema do chulé, procure um podólogo ou dermatologista.

 

 

 

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