Medicina Alternativa

Radicais livres: entenda como os vilões do organismo agem e proteja-se!

Por Dr. José Henrique Tamburini 10/07/2014

medicina ortomolecular funciona como uma abordagem alternativa de tratamento médico e tem como objetivo principal neutralizar a ação dos radicais livres – substâncias formadas durante a queima do oxigênio no organismo, que têm o poder de danificar células sadias do nosso corpo.

radicais livres

Efeito dos radicais livres

Um único radical livre pode alterar uma molécula de DNA, matando-a ou tornando-a cancerosa. Seu efeito destruidor é cumulativo e, sozinho, o corpo humano não consegue revertê-lo. Essa é uma das origens do envelhecimento precoce, doenças degenerativas, como a arteriosclerose, artrose, hipertensão arterial e diabetes.

Outros fatores, diferentes dos processos metabólicos no organismo, a exemplo do estresse excessivo, poluição do ar, da água e dos alimentos que ingerimos, além do tabagismo, radiação UVB do sol, medicamentos, radiação e exercícios físicos extenuantes também contribuem para a multiplicação dessas moléculas.

Combate aos radicais livres

Para nossa sorte, o organismo humano possui mecanismos naturais, endógenos, para nos defender dos radicais livres. Os antioxidantes têm o poder de neutralizar essas moléculas nocivas, entretanto, algumas delas ainda não encontram resistências produzidas pelo corpo – em especial, a radical OH (hidroxida), a mais lesiva de todas, responsável pela idade do condor.

Todavia, a alimentação ou a suplementação alimentar permite o aumento da quantidade de antioxidantes. As vitaminas, apesar de estarem envolvidas nos processos bioquímicos, não são fabricadas no organismo e, por isso, devem entrar para a dieta regularmente.

A medicina ortomolecular usa como estratégia o reforço do sistema protetor orgânico e o aumento de vitaminas e minerais, escudo contra os radicais livres. Estes, por sua vez, se estiverem em maior número que os antioxidantes, ocasionam o estresse oxidativo, provocando o aparecimento de doenças crônicas degenerativas não transmissíveis (DCNT), tais como: Alzheimer, Parkinson, catarata, AVC e outras. É como se o corpo estivesse enferrujado por dentro.

Uma boa notícia é que os antioxidantes que mais precisamos provêm das frutas e vegetais verdes: a vitamina C, que previne resfriados e aumenta a defesa imunológica; a vitamina E evita o envelhecimento precoce; o ácido alfalipólico possui propriedades anti-inflamatórias e energizantes e o betacaroteno, precursor da Vitamina A, protege a nossa pele dos raios UV.

Uma dieta diária equilibrada já trabalha para o fortalecimento do organismo e amenizar ou prevenir doenças graves. Quanto mais antioxidantes ingerirmos na nossa alimentação, melhor!

 

 

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