O cordão umbilical é um elo que liga o embrião à placenta e que possui uma grande importância para o desenvolvimento do feto. Sem ele, o embrião não teria condições de sobreviver, já que ele é o responsável principalmente por levar nutrientes ao futuro bebê.
Saiba mais sobre o cordão umbilical
Você quer saber um pouco mais sobre o cordão e o porquê ele é tão importante? Abaixo separamos algumas respostas para os seus questionamentos.
Quando o cordão umbilical começa a se desenvolver?
Ele acompanha o feto ao longo de toda a gravidez. Isso significa que, já na primeira semana, ele começa a se desenvolver, conectando o embrião (por meio de uma abertura no estômago, que depois virá o nosso umbigo) e a placenta da mãe. O tamanho é bem variado, mas, em média, ele tem 2 centímetros de diâmetro e 50 centímetros de comprimento.
Qual a função do cordão umbilical ao longo da gestação?
Existem três canais que garantem a comunicação do feto com a mãe. Há uma veia, que transporta o sangue da placenta até o feto e é esse sangue que garante a respiração do feto – na barriga da mãe, o embrião ainda não respira.
Existem duas artérias no cordão que devolvem o sangue “não utilizado” novamente à placenta materna. Resumindo: a placenta funciona como se fosse os pulmões do feto, e o cordão é o responsável por levar o oxigênio que garante a sobrevivência dele dentro do ventre materno.
Existem complicações com o cordão umbilical?
Existem e, como ele é fundamental para o desenvolvimento e a sobrevivência do feto, essas complicações são bem graves. O grande problema é que elas não apresentam grandes sintomas, daí a necessidade de acompanhamento médico ao longo do processo de gestação.
Conheça algumas das complicações que podem acontecer com o cordão antes, durante e depois da gestação:
– Cordão nucal: esse problema com o cordão umbilical ocorre quando ele enrola-se no pescoço do feto, podendo sufocá-lo.
– Inserção velamentosa do cordão umbilical: aqui, há problema na ligação do cordão à placenta (ele pode se prender a locais que não deveria), e isso ocasiona um déficit de nutrição ao bebê.
– Artéria umbilical única: como vimos acima, o cordão umbilical é composto de duas artérias. Quando ele se forma com uma única artéria, há uma gravidez de alto risco, bem como a possibilidade de problemas de formação do feto. Esses problemas de formação podem ser descartados com exames específicos, mas o bebê poderá nascer subnutrido.
– Prolapso do cordão umbilical: acontece quando ele se rompe e sai antes do bebê. Aí deverá ser feito um parto de emergência, já que haverá interrupção do fluxo de sangue que o bebê necessita para respirar.
Cuidados após o corte do cordão umbilical
Quando o bebê nasce, o cordão umbilical é cortado. Aí, ele se vê “obrigado” a respirar, em razão da falta de oxigênio. Mesmo assim, quando há o corte do cordão, uma pequena parte ainda permanece, e com ela devemos ter alguns cuidados:
– Lave bem as mãos antes de mexer no umbigo do bebê;
– Mantenha essa região bem seca e limpa, higienizando-a adequadamente;
– Não deixe que haja contato com fezes ou urina.
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