Muitas pessoas ficam com dúvidas em relação ao sexo na gravidez e a possibilidade de aborto devido à atividade sexual. No entanto, não é preciso preocupações.
Sexo na gravidez sem restrições
O sexo na gravidez é bom e faz bem para o casal. Ele também é indicado para manter a relação a dois em alto nível, podendo ser feito sem restrições até a chegada do bebê, desde que seja uma gravidez saudável e sem intercorrências, ou seja, sem sangramentos e ameaças de aborto que tornam o ato inapropriado na gravidez.
Não há reflexos para o bebê
Que faz bem para o casal já é sabido, mas e o bebê? Para o bebê, o sexo na gravidez é indiferente, o que importa mesmo é o bem-estar da mãe. E não há regras: existem casais que perdem o estímulo sexual durante a gravidez e outros que sentem mais desejo ainda.
O ideal é que haja harmonia entre o casal na hora de optar pelo sexo na gravidez, visto que este clima é positivo para o bebê. Em termos de movimentação, o bebê sente apenas o estímulo mecânico, ou seja, para ele é como se sua mãe estivesse fazendo qualquer outra atividade.
Posições do sexo na gravidez
As posições usadas no sexo na gravidez tendem a sofrer alterações com o passar dos meses, e isso varia conforme o conforto do casal. Nos primeiros meses, não existem restrições, no entanto, conforme o útero vai crescendo, é preciso mudar as posições para que não haja compressão no bebê, o que geraria desconforto na mãe.
Outro cuidado que a mulher tem que ter durante a prática de sexo na gravidez é relacionado à coluna, uma vez que o sobrepeso da gravidez pode causar dificuldades.
Entre as principais posições indicadas destacam-se a famosa conchinha, na qual que a mulher deita de lado como se fosse dormir e o homem faz a penetração pela parte de trás.
Além disso, aconselha-se ainda a posição em que a mulher senta sobre seu parceiro a fim de obter um maior controle da situação e, consequentemente, maior conforto. A prática do papai e mamãe não perde a preferência. No entanto, é preciso adaptar a posição. Para isso, o homem deve manter sua coluna mais elevada para que não haja uma compressão sob o abdômen da mulher.
Após o nascimento
Passado o nascimento do bebê, o indicado é que haja um período de abstinência sexual de aproximadamente seis semanas – a popularmente conhecida quarentena. É o tempo que o corpo da mulher leva para voltar às condições normais. Faz-se importante respeitar tal prazo para se proteger de microorganismos e infecções.
Em caso de parto por meio cirúrgico, ou seja, por cesariana, é fundamental que seja respeitado o período de recuperação da mulher. Este processo é semelhante a qualquer pós-cirúrgico, geralmente envolvendo a necessidade de cicatrização de cortes, bem como possível imobilidade por conta dos pontos dados após o procedimento e consequentes dores até que o corte seja fechado.
Tais fatores podem vir a atrapalhar a mulher a soltar-se na hora da relação e, por consequência, ela fica impossibilitada de aproveitar o momento de forma completa.
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