Estética

Fique por dentro dos riscos da fotodepilação e veja como evitá-los

Por Redação Doutíssima 31/08/2014

Ao longo do tempo, diferentes técnicas foram usadas para a remoção de pelos, como barbear e depilação com cera, mas que podem não oferecer um efeito duradouro. A fotodepilação, ao contrário, é uma tecnologia com resultados a longo prazo, que permite a remoção de folículos capilares usando a luz intensa pulsada, sem ferir a pele. Isso não implica em afirmar, no entanto, que não existam riscos da fotodepilação.

Será que está técnica pode ser prejudicial à saúde? Como todo o procedimento estético, a resposta é sim. Porém eles podem ser evitados com alguns cuidados antes e após cada sessão. Veja nesse artigo um pouco mais sobre o método e quais os principais riscos da fotodepilação.

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Para bons resultados e menos riscos, teste a reação da pele à fotodepilação. Foto: Shutterstock

O uso luz intensa pulsada e os riscos da fotodepilação

Quando colocamos um objeto no sol, ele aquece – principalmente se for preto, já que absorve mais a energia solar. Durante uma sessão, é o que acontece com o pelo: ele absorve a luz projetada pelo dispositivo e, com o calor intenso, é destruído.

O procedimento deve ser realizado sobre a pele limpa, a fim de reduzir a sensibilidade e o desconforto. O cabelo é raspado até 1 mm acima da superfície da pele, de modo que pulsos de luz se concentrem no interior do folículo.

Um gel é aplicado sobre a pele e os pulsos de luz começam – você pode ter uma sensação de ardor, queimação ou dor. Ao final, a área é tratada até que a sensação de ardor desapareça. A pele pode ficar avermelhada, mas isso desaparecerá em duas horas.

Conheça os principais riscos da fotodepilação

Quem pretende passar por este tipo de tratamento deve estar ciente dos riscos da fotodepilação. Primeiro, não esqueça que existem algumas contraindicações – pessoas com doenças agudas e crônicas da pele, tumores malignos e benignos, processos inflamatórios ou doenças infecciosas, transtornos mentais, glaucoma, diabetes, varizes, doenças do coração, a gravidez, ou pessoas com uma predisposição para formar queloides não devem fazê-la.

Além disso, a ingestão de certos medicamentos que aumentam a sensibilidade, deve ser interrompida durante 2 a 4 semanas antes do início do tratamento – do contrário a fotodepilação pode causar queimaduras. Também não é recomendado o uso de massagem e óleos essenciais durante o tratamento.

Segundo alguns estudos, os melhores resultados são alcançados em pessoas com cabelos escuros e pele clara. Em casos raros, pode haver um distúrbio de pigmentação – pele pode ficar mais escura ou mais clara.

Mais raramente, o procedimento pode causar de queimaduras de primeiro e segundo graus – os dispositivos de fotodepilação estão equipados com algumas lâmpadas, que emitem uma ampla gama de comprimentos de onda, incluindo os perigosos para os seres humanos. Para garantir a segurança dos procedimentos, são utilizados vários filtros, os quais às vezes não são suficientes para impedir a absorção de radiação na pele.

Outro risco do procedimento de fotodepilação é hiperpigmentação das áreas tratadas. Portanto, antes do procedimento, o profissional responsável pela aplicação da técnica pode recomendar testes, especialmente se você tem a pele mais escura.

Os resultados devem ajudar a avaliar a suscetibilidade da pele para hiper ou hipopigmentação. Para evitar hiperpigmentação, após a fotodepilação, você deve evitar expô-la ao sol e sempre aplicar protetor solar.

Fique alerta

Em geral, os riscos da fotodepilação são mínimos, mas eles existem. Para evitá-los procure um profissional capacitado e que utilize bons equipamentos. Além disso, não comece o tratamento sem antes avaliar através de testes a reação da sua pele com a ação da luz intensa pulsada.

 

 

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