É difícil a tarefa de controlar brigas de irmãos. Muitos pais se veem em situações extremamente complicadas ao tentar conciliar uma relação entre os filhos. O mais importante é que sempre se cultive no lar um ambiente acolhedor, onde o diálogo seja sempre possível e aberto.
Entender como os filhos pensam, porque agem de tal forma ou qual maneira é fundamental para compreender seus pensamentos e auxiliá-los a resolver seus problemas.
Brigas de irmãos merecem olhar atento dos pais
Transformar os sentimentos de raiva e frustração dos filhos demanda tempo e atenção aos comportamentos expressados por eles. Cada filho é diferente, por isso a assistência que se dá a eles também deve ser diferente.
Respeitá-los em suas divergências de ideias e opiniões e ensinar aos irmãos que cada um tem direito a um futuro diferente é um dos passos para cultivar o respeito entre todos.
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Conversar com cada filho individualmente, estar aberto a ouvir o que causa os atritos e as brigas de irmãos é um exercício de muita responsabilidade. Os pais não devem defender nenhum dos filhos.
É preciso escutar todas as versões da história e aplicar uma punição coletiva, caso seja necessária. Tornar um ou outro isento de responsabilidade pode deixar transparecer um favoritismo entre filhos que pode agravar a situação.
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Algumas atividades individuais podem ajudar os pais a evitar as brigas de irmãos. Por exemplo, perguntar a cada um o que gostaria de fazer, um passeio que gostaria de dar e levar apenas ele (caso o irmão não goste) é uma abertura de diálogo e atenção exclusiva a um filho, que pode fazer com que ele sinta que existe momentos e carinho para todos.
Além disso, não é bom forçar os filhos a participar de todas as atividades familiares. Se eles não querem, entendam os motivos e, quando possível, respeitem a vontade deles.
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Ciúme é um dos motivos da briga de irmãos
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Você já pensou que seu filho pode estar cabisbaixo, demonstrando sinais leves de depressão? Mesmo com a chegada de um novo membro para a família, a felicidade pode não ser completa caso o irmão mais velho se sinta, de algum modo, excluído da família. Ele agora precisa dividir a atenção e esse conflito pode ser perigoso se não cuidado desde cedo.
O irmão mais velho deve participar da rotina do mais novo. Ajudar os pais a comprar roupas, ir ao médico, ser “assistente” na hora do banho, e participar de coisas que o façam se sentir incluído para ajudar na criação do irmão. No futuro, isso pode refletir em uma ligação mais estreita entre os filhos, evitando as brigas de irmãos.
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Durante a adolescência, irmãos costumam brigar menos quando os pais conseguem controlar a discórdia desde cedo. Porém, quando existem questões afetivas a ser resolvidas, os pais devem estar atentos e recorrer ao auxílio profissional, já que os mais jovens tendem a culpar um ao outro e se irritarem com facilidade.
No caso de irmãos adultos, os pais já têm pouca influência. O que podem fazer é aconselhar e orientar os filhos a entenderem a personalidade de cada membro da família e tentar controlar as brigas de irmãos. No entanto, apenas a observação constante e uma atenção mais igualitária entre cada filho é o que permitirá uma relação mais saudável no ambiente familiar.
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