Gravidez e Filhos

Animal de estimação pode ser boa companhia ao seu filho

Por Redação Doutíssima 13/12/2014

Ter um animal de estimação em casa pode ser bem mais prazeroso e benéfico do que se imagina. Especialmente se você tem filhos. Os investimentos com ração, vacinas, remédios, consultas veterinárias e brinquedos podem ser compensados infinitas vezes.

 

À primeira impressão, pode parecer que a rotina vai mudar em decorrência dos cuidados necessários ao animal. Até muda, mas para melhor. A presença de um bichinho em casa vai auxiliar no desenvolvimento do senso de responsabilidade em todos os membros da família, melhoram a autoestima e despertam sentimentos.

 

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Senso de responsabilidade e menos remédios são alguns dos benefícios. Foto: iStock, Getty Images

 

Especialistas afirmam que a convivência com um animal de estimação pode tornar seu filho mais saudável. Para eles, o exercício diário de cuidar de um bichinho carrega a noção de responsabilidade, de ter que cuidar de outro ser. As crianças passam a lidar com situações que demandam compreensão e tolerância, mas também alegria e melhor disposição.

 

Quando recebem orientação dos pais para que limpem a sujeira, ajudem a dar banho, alimentem e passeiem, os pequenos se tornam mais carinhosos e conscientes das necessidades não apenas dos animais, mas de outros seres que com eles convivem.

 

Idade para ter um animal de estimação

 

São poucas as restrições etárias recomendadas para se ter um bichinho. Tudo depende da escolha do animal de estimação. Se for um cão, crianças de 3 e 4 anos já entendem o que pode ou não ser feito (pode fazer carinho, mas não apertar ou puxar as orelhas, por exemplo).

 

Além disso, conseguem dominar suas habilidades motoras e ter certa autonomia em relação às atitudes para com o outro.

 

Os gatos, por serem tranquilos, carinhosos e limpos, podem ser incorporados à família a partir dos 3 anos da criança. Os roedores custam pouco para manter e são animais bastante dóceis e tranquilos. Podem ser adotados por crianças a partir dos 4 anos.

 

Já os peixes são recomendáveis de se ter a partir dos 3 anos, sempre seguindo a orientação necessária para o cuidado com alimentação e com a água.

 

Os pais devem observar a maturidade e as atitudes de seus filhos para descobrir se estão preparados para cuidar de um animal de estimação. Os adultos também devem encarar suas responsabilidades, levando o bichinho ao veterinário, administrando as vacinas e supervisionando alimentação e banho.

 

É necessário ir ensinando às crianças como lidar com seu animal e ir distribuindo as tarefas aos poucos. Em geral, a autonomia para cuidar chega aos 12 anos nas meninas e aos 14 nos meninos.

 

Lembre-se: a criança costuma repetir as atitudes dos pais. Se tratar os bichos com carinho, elas também tratarão. Os animais não são brinquedos. Como todo ser vivo, requerem carinho, amor, atenção, paciência e tolerância.

 

Convívio com animal de estimação

 

O animal de estimação também pode auxiliar na redução de doenças respiratórias em crianças. Bebês que convivem com cães e gatos tomam menos antibióticos que outras que não tem o animal circulando dentro de casa.

 

A Universidade da Finlândia Oriental fez um estudo em 2005 que comprovou esse fato, após pesquisa realizada com quase 400 crianças de até 1 ano. A maior incidência de proteção respiratória apareceu nos casos de famílias que tinham cães no interior da casa.

 

 

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