Relacionamento

É saudável usar apelidos carinhosos na relação?

Por Redação Doutíssima 21/12/2014

É comum vermos por aí casais recém-formados trocando palavras doces o tempo todo. Há até quem se irrite diante de tanta ternura que pode vir acompanhada, é claro, de apelidos carinhosos, que surgem já nos primeiros dias de namoro. Vida, Coração e Amor são clássicos e os mais recatados também.

 

Há quem se chame de Bebê, Chuchu, Delícia, Xodó, Mozin, Docinho e assim por diante. Mas isso é normal. Significa que estamos à vontade com outro, que nosso coração e mente estão ligados a essa nova relação. Ou seja, estamos felizes.

apelidos carinhosos

Intimidade e segurança surgem quando estamos à vontade para dar apelidos. Foto: iStock, Getty Images

 

Apelidos carinhosos têm explicação científica

 

Entre as explicações científicas para os apelidos carinhosos está a de que nosso cérebro precisa criar algo como uma legenda para ligarmos nossos sentimentos bons àquela pessoa que tem nos deixado feliz. É praticamente inevitável não dar um apelido ao amado ou amada.

 

Muitos se perguntam se usar apelidos carinhosos é saudável. A resposta é sim! Mesmo que esses apelidos carinhosos sejam reduções dos nomes das pessoas, como por exemplo, Fê para Fernanda ou Vini de Vinicius.

 

Isso demonstra afinidade e intimidade. Dizer o nome inteiro da pessoa pode parecer frieza ou mesmo que há algum problema entre os dois. Mesmo que isso não seja verídico.

 

Os apelidos carinhosos, principalmente, quando são muito “melosos”, podem até ser motivo de constrangimento quando ditos em locais ou situações formais, como na festa de final de ano da empresa ou na fila do banco, por exemplo.

 

Às vezes, até no churrasco entre amigos pode se tornar importuno. Nestes casos, o ideal é sempre apelar pelo bom senso e tratar a pessoa amada pelo nome inteiro ou por reduções, assim evita qualquer tipo de situação desconfortável.

 

Como escolher apelidos carinhosos na relação

 

Escolhemos como tratar a pessoa amada conforme referenciais passados, afinidade e mesmo gostos pessoais. O apelido, no entanto, pode não ser bem aceito pelo outro, que pode até ficar sem jeito de dizer que não gosta de ser chamado daquele jeito.

 

O ideal é sempre perguntar para o outro se ele gosta ou se sente confortável em ser chamado do jeito que você escolheu. Caso a resposta seja negativa, não fique emburrada ou magoada. Respeite a opinião do outro e encontre outra forma carinhosa de se referir a ele. O diálogo é tudo em uma relação, até na hora da escolha dos apelidos carinhosos.

 

Ao vivermos uma relação saudável e feliz encontramos maneiras de tratar o outro com carinho e chamego. Até o tom de voz muda quando falamos a tal palavra escolhida para se referir ao nosso amado. Mas quando os apelidos passam para um campo, digamos, paternal é sinal de que o relacionamento precisa de atenção.

 

Apelidos como “mãe”, “mamãe”, “pai”, “papai”, geralmente quando os filhos nascem é normal. Afinal, assim ajudamos os pequenos a entender quem somos para eles.

 

O problema acontece quando esses apelidos migram para a relação íntima do casal ou passa a ser na frente de outras pessoas que não os filhos. Por mais que você ache que não, essa atitude pode colocar a intimidade do casal em risco. Fique atenta!

 

 

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