Proteínas com alto valor biológico, minerais poderosos, ferro, zinco, fósforo, selênio, vitaminas A, B, E e K, carotenoides e colina: tudo está incluído na informação nutricional do ovo. Além disso, a proteína do ovo é considerada um padrão para consumo.
Isso porque, quando comparado com outras fontes proteicas, o ovo é o único que contém 13g de proteína além de todos os nove aminoácidos que são necessários em uma dieta saudável (leucina, treonina, isoleucina, fenilalanina, histidina, metionina, triptofano, lisina e valina).
Informação nutricional do ovo
Na clara, é onde se concentra a maior proporção de proteínas, sendo que, na gema, está a concentração de lipídeos. Além de ácidos graxos, que são mono e poli-insaturados, a gema do ovo contém 225 mg de colesterol por unidade.
No entanto, esse composto, apesar de ser relacionado com problemas cardiovasculares, traz inúmeros benefícios (quando consumido moderadamente). Por exemplo, ele dá origem à vitamina D, aos ácidos biliares e também a hormônios.
Além disso, faz parte dos ingredientes que compõe as membranas celulares animais. Na informação nutricional do ovo, também estão incluídas na gema grandes quantidades de cálcio, ferro e fósforo. Já na clara, está o alto teor de sódio e potássio.
Colesterol do ovo não é tão prejudicial
De acordo com a informação nutricional do ovo, alguns estudiosos pesquisaram se o consumo desse alimento em idosos com mais de 60 anos poderia causar prejuízos.
Eles descobriram que se essas pessoas ingerissem um ovo por dia, em um período de cinco semanas, não apresentariam taxas elevadas ou aumento de colesterol total, LDL (o mau colesterol), HDL (colesterol bom) e triglicerídeos. Além disso, o ovo não causa impacto negativo na concentração dos lipídios e do colesterol no sangue.
A informação nutricional do ovo também não varia muito entre o cru e o cozido. O importante é manter o alimento refrigerado (dentro da geladeira, e não na porta) para preservar as propriedades e sua qualidade integral até o momento da refeição.
Além disso, evite o consumo do ovo cru, tanto a clara quanto a gema, já que ele não é tão nutritivo dessa forma. Quando aquecido (cozido), a proteína tem uma melhor qualidade, além de os riscos por contaminação da Salmonela serem menores, já que a bactéria é inativada em altas temperaturas.
A melhor forma de consumir o ovo
Entre as décadas de 1980 e 1990, não era amplamente estudada a informação nutricional do ovo. Por isso, ele acabou sendo considerado um grande vilão.
Mesmo estando incluído no cardápio do mundo inteiro, por ser um alimento completo e com diversas proteínas necessárias para as refeições diárias, ele causava preocupação devido à presença de colesterol, que era associado a diversas doenças do coração.
Na verdade, os compostos que realmente provocam os malefícios causadores das doenças cardiovasculares são as gorduras saturadas e as gorduras trans. Estudos mostram que de 70% a 80% do colesterol presente no sangue é produzido pelo fígado, dependendo do componente genético de cada pessoa.
No momento de preparar o ovo, evite fritá-lo ou deixar a gema e/ou a clara mole. Dê preferência ao cozimento, seja em água, ou quebrando-o em uma panela antiaderente.
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