Quando o assunto é queda de cabelo, a finasterida pode surgir como a salvação dos fios. Contudo, antes de usar medicamentos com essa droga, é necessário conhecer o que está provocando a queda de cabelo.
Quando recorrer à finasterida
Perder cabelo é normal. Cerca de 50 a 100 fios de cabelo caem da cabeça por dia, quantidade que não é muito expressiva comparada aos mais de 100 mil fios sobre nosso couro cabeludo.
O problema é quando você começa a perder cabelos de forma mais acentuada ou perceber, no decorrer dos anos, a diminuição dos fios na cabeça.
A queda de cabelo, quando acentuada, pode ser tratada com medicamentos. Foto: iStock, Getty Images
Geralmente, a perda substancial e repentina de cabelos pode estar associada a alguma doença mais grave. O estresse excessivo pode ser uma das origens possíveis dessa situação, que pode atingir homens e mulheres.
Porém, essa é uma perda temporária. O caso mais comum de queda de cabelo é a calvície (ou alopecia androgenética), que é caracterizada pela perda gradual da quantidade de fios no couro cabeludo.
A calvície atinge predominantemente os homens e, na maioria dos casos, está associada a fatores genéticos. Com o avanço da idade, nossos fios de cabelo se tornam cada vez mais finos e rarefeitos. Para os calvos, esse problema é mais acentuado e tende começar geralmente na puberdade e se agravar conforme os anos passam.
O uso da finasterida
Liberada para o uso no Brasil desde 1998, a finasterida é a principal droga utilizada para o tratamento da calvície em homens. Porém, não é indicada para mulheres.
A finasterida age no couro cabeludo inibindo a ação da enzima 5-alfa-redutase, responsável por transformar a testosterona em di-hidrotestosterona (hormônio relacionado ao afinamento dos fios).
O resultado do uso dessa droga promove uma paralisação ou retardação do progresso da calvície. Em casos mais raros, é observado até um ganho na quantidade de fios.
Contudo, existe uma forte polêmica sobre os efeitos colaterais da finasterida. O uso da droga pode provocar disfunções sexuais, como redução da libido, do volume ejaculatório e, em alguns casos, disfunção erétil.
No entanto, o índice de homens que apresentam esse problema é de apenas 2%. Conforme explicam os especialistas, pelo fato da finasterida bloquear a ação de determinados hormônios, pode trazer essa rara dificuldade.
Para o tratamento da queda de cabelo, droga é utilizada em uma dosagem considerada pequena (1mg), o que torna ainda mais improvável o aparecimento de efeitos adversos.
No caso de manifestação de efeitos colaterais por conta da finasterida, basta interromper o tratamento para a recuperação da ereção ou da libido. Porém, é importante investigar se não há outras causas para as disfunções sexuais. Dependendo da situação, o remédio só potencializou uma dificuldade já existente.
Dicas para prevenir a queda de cabelo
Como a finasterida não previne a queda de cabelos, existem algumas dicas que podem prevenir ou minimizar o problema. E o que é melhor: são válidas para homens e mulheres. Confira:
- Lave seus cabelos diariamente
- Pratique atividades físicas
- Não prenda os cabelos molhados
- Cuide do seu couro cabeludo evitando caspas, descamações, feridas e coceiras
- Evite bebidas alcoólicas e cigarro
- Evite o estresse
- Consuma alimentos ricos em ferro, proteínas, vitamina C, Ômega-3, Biotina e Zinco
- Para pentear os fios, use escovas de bolinhas nas pontas dos pinos. Essas servem para massagear o couro cabeludo.
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