Estética

Conheça as vantagens e riscos do bronzeamento artificial

Por Redação Doutíssima 22/01/2015

Conquistar uma pele dourada e, ainda de quebra, ter aquela marquinha sexy do biquíni nem sempre é fácil. Por isso, há quem recorra ao bronzeamento artificial para ficar com a cor do pecado. Rápido e fácil, os procedimentos rendem uma pele bronzeada sem precisar ficar fritando ao sol. Para quem não tem tempo, nem paciência, é uma boa saída.

bronzeamento artificial

Técnica requer cuidados específicos, como esfoliação prévia da pele. Foto: iStock, Getty Images

Técnicas de bronzeamento artificial liberadas

 

Desde a proibição das máquinas de bronzeamento artificial, há cerca de 5 anos, apenas três procedimentos são permitidos no Brasil: bronzeamento a jato, o autobronzeador e os hidratantes que bronzeiam. Os três deixam a pele dourada sem precisar de exposição solar, mas todos oferecem riscos à pele, ainda que de forma reduzidas.

As três técnicas têm em sua composição o DHA, substância que proporciona a cor bronzeada ao reagir com a queratina na pele. Mesmo sendo de baixa periculosidade, podendo ser usada por mulheres grávidas, inclusive, há restrições para algumas pessoas.

Quem estiver fazendo uso de ácido na pele do rosto ou apresentar algum tipo de alergia, não deve se submeter a nenhum dos procedimentos.

Esfolie a pele antes do bronzeamento artificial

 

Antes de fazer qualquer uma das três técnicas de bronzeamento artificial é importante esfoliar toda a pele uma semana antes. Faça, pelo menos, três esfoliações antes de aplicar o produto.

Nas regiões do joelho e do cotovelo, é importante esfoliar mais vezes, pois nestes locais há mais queratina. Assim, você remove a pele morta e abre caminho para uma pele novinha, capaz de absorver o produto de maneira uniforme.

O problema do bronzeamento a jato, tanto quanto do autobronzeador e dos hidratantes, é que a durabilidade do bronzeado é baixa. Cerca de uma semana, em média. Para ficar mais tempo bronzeada, mantenha a pele bem hidratada.

Máquinas são proibidas

 

Em 2009 a Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) proibiu o uso das máquinas de bronzeamento artificial em todo o País. O argumento da agência, que regula tudo que envolva saúde no Brasil, é que o método é responsável por aumentar a incidência de câncer de pele em pessoas com menos de 35 anos em até 70%.

Apesar de proibidas, as camas de bronze ainda têm adeptos, pois algumas clínicas seguem oferecendo o serviço de  bronzeamento artificial. Os usuários precisam avaliar com muito cuidado a decisão de entrar nestas máquinas, lembrando que a proibição se dá pelo órgão fiscalizador da área.

Tratamento de doenças

 

Desde que a Anvisa proibiu as máquinas de bronzeamento artificial, apenas as câmaras Puva, equipamentos semelhantes às camas de bronze, são permitidas nas clínicas.

Elas também promovem o bronzeamento da pele, mas são indicadas apenas para quem está em tratamento de três doenças de pele: a micose fungoide, a psoríase e o vitiligo. No entanto, há clínicas que usam o equipamento para fins estéticos.

 

 

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