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Autismo infantil: Como o transtorno muda a rotina da família

Por Redação Doutíssima 27/01/2015

O autismo infantil, também conhecido como Transtorno Global de Desenvolvimento (TGD), é associado a muitas causas, inclusive fatores biológicos e genético. A doença pode se manifestar de diversas formas. A principal característica da pessoa que tem transtorno é que sua capacidade de comunicação e interação social é afetada.

autismo infantil

O papel dos familiares é essencial para o desenvolvimento da criança autista. Foto: iStock, Getty Images

Os sintomas do autismo infantil

 

A doença pode aparecer nos primeiros meses de vida, embora o diagnóstico nessa fase seja mais difícil. Os sintomas do autismo infantil ficam mais evidentes antes de a criança completar três anos de idade. Esse transtorno costuma atingir mais meninos do que meninas.

Autismo infantil e a família

 

A criança autista necessita de uma educação especial. Em alguns casos, o sentimento de impotência que se instala nos pais pode causar frustração. A família deve ficar atenta aos sintomas de depressão que podem aparecer no grupo familiar.

Terapias ocupacionais, físicas e para a fala podem melhorar o desenvolvimento do padrão social do autista. Os pais que tiverem filhos, além da criança que tem autismo, devem redobrar a atenção.

 

A criança sem deficiência, nesses casos, tende a se sentir excluída do círculo familiar. Converse com seu filho e tenha um tempo livre com cada um dos filhos.

O autismo infantil não afeta só a criança, mas toda a rotina dos familiares. Cada família encontra a sua maneira de lidar com a doença. Nesse caso a união é fator primordial para que a criança não se sinta insegura.

Não existe um tratamento padrão para o autismo. Cada criança necessita de um acompanhamento individual devido aos vários espectros que o transtorno pode ter.

O tratamento do autismo infantil envolve profissionais de diversas áreas como fonoaudiologos, pedagogos e psicologos, por exemplo. É importante a família perceber os sinais que a criança demonstra para dar inicio ao tratamento o quanto antes.

Os autistas são resistentes a mudanças. Por isso, os componentes do grupo familiar devem a manter o mundo ao redor dela de maneira organizada e dentro da rotina.

As crianças autistas podem apresentar habilidades excepcionais para determinadas áreas do conhecimento. Mesmo que, por lei, as escolas regulares são obrigadas a promover a inclusão de alunos com deficiência, um acompanhamento individualizado pode ajudar no desenvolvimento da criança.

É importante também que a família tenha um método para se comunicar com a criança. É recomendável que contem com orientação de um profissional especializado para lidarem melhor com o transtorno.

Os pais influenciam na aprendizagem do filho. Ponha seus medos de lados e participe ativamente da vida da criança. Busque informações e desmistifique o autismo infantil para ajudar o seu filho. Não procure culpados para a manifestação do autismo, procurem soluções para melhorar a qualidade de vida da família.