Guia do Câncer

Conheça os novos tratamentos para o câncer de endométrio

Por Redação Doutíssima 02/02/2015

Um estudo feito pelos investigadores da Henry Ford Health System, publicado na revista Cancer, nos Estados Unidos, em dezembro de 2014, pode ser o caminho para novos tratamentos do câncer de endométrio.

 

cancer de endometrio

É importante prestar atenção aos sinais do câncer endometrial no organismo. Foto: iStock, Getty Images

 

Esta doença se desenvolve nas paredes e revestimentos do útero. Ela é a quarta doença maligna com mais incidência em mulheres e o oitavo câncer que mais causa mortes no mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, metade das mulheres que têm doenças ginecológicas sofrem de câncer de endométrio.

 

De acordo com os estudos publicados, os bifosfonatos (remédios usados no tratamento de doenças ósseas) podem inibir o desenvolvimento desse tipo de câncer. Pesquisas clínicas indicam que esses medicamentos têm substâncias antitumorais, que impedem que as células cancerígenas se multipliquem.

 

As experiências foram realizadas com mais de 29 mil mulheres e os resultados foram positivos, pois as que tomavam bifosfonatos tiveram o risco de contrair a doença reduzido pela metade. Estudos anteriores já revelaram que esse medicamento ajuda no combate de outros tipos de cancro.

 

Tratamentos tradicionais de câncer de endométrio

 

O tratamento para o câncer de endométrio varia de acordo com o estágio em que a doença se encontra. A solução mais frequente é a cirurgia para retirada do útero, dos ovários e das trompas.

 

Em alguns casos, a paciente também precisa recorrer a procedimentos como a quimioterapia e a radioterapia. Mas antes de realizar qualquer tratamento, é preciso avaliar alguns aspectos, principalmente se a mulher gostaria de ter filhos.

 

Causas e sintomas do câncer de endométrio

 

As causas do câncer de endométrio são variadas, mas não há uma causa exata. O que se sabe é que ele ocorre por resultado de uma mutação genética. Entre as possíveis causas, podem ser citados a predisposição genética, a raça, o uso de hormônios, a alimentação e estilo de vida mulher.

 

Ela é mais comum em mulheres acima dos 60 anos ou na menopausa, pois neste período o revestimento endometrial para de crescer e pode vir a desenvolver células anormais. Estas células se tornam cancerígenas, formam tumores e podem se espalhar pelo resto do corpo.

 

Pacientes com mais estrogênio no organismo sofrem mais risco de desenvolver o câncer de endométrio. Essa substância é produzida pelo próprio órgão ou ingerido em remédios hormonais.

 

Mulheres com excesso de peso armazenam o estrogênio no tecido gorduroso. Por conta disso, ele é eliminado com mais dificuldade, deixando-as no grupo de risco. Outros fatores que propiciam o desenvolvimento da doença são:

1. Diabetes

 

2. Hipertensão

3. Menstruação precoce

4. Menopausa tardia

5. Alcoolismo

6. Sedentarismo

7. Nunca ter engravidado

8. Ter feito ou estar fazendo terapia hormonal para combater problemas como o câncer de mama

9. Histórico da doença na família

10. Idade avançada

 

Muitas mulheres não apresentam sintomas da doença. Por isso, só a descobrem em exames de rotina e tardiamente. Porém, existem alguns sinais que podem alertar que algo está errado, são eles:

1. Dor pélvica

2. Dor durante as relações sexuais

3. Sangramento vaginal entre as menstruações

4. Secreções aguadas ou com sangue de cor clara

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