Guia de Carnaval

Descubra a função do tapa-sexo nos desfiles de Carnaval

Por Redação Doutíssima 11/02/2015

Carnaval é época de samba na avenida e mulheres com fantasias ousadas. De tão nu que o corpo fica, algumas precisam recorrer ao famoso tapa-sexo para não mostrar demais, o que parece ser contraditório.

 

tapa-sexo

Acessório para proteger partes genitais é importante nos desfiles das avenidas. Foto: iStock, Getty Images

 

O adereço é um tanto incômodo e não permite que as musas façam xixi depois que os colocam, mas esse é o preço para quem quer mostrar todos os dotes na avenida.

 

Modelos e onde comprar tapa-sexo

 

Existem vários modelos de tapa-sexo, o mais indicado é o adesivo, que é descartável. Para colocá-lo, a mulher precisa estar com a genitália totalmente depilada, caso contrário, o acessório não gruda. Em farmácias, é possível encontrá-los.

 

Algumas pessoas preferem o adereço de ferro torcido, que é modelado de acordo com as formas do corpo da mulher. Esse pode machucar, por isso, não é muito aconselhável.

 

Há ainda uma calcinha que imita o adereço. Chamada de calcinha encaixe, ela não tem alças laterais e, portanto, não marca nada.

Essa vestimenta, se é que se pode chamar assim, conta com um fio-dental flexível, feito de tecido e polietileno. É possível encontrar em diferentes estampas. A calcinha encaixe é encontrada em sex shops e também é comestível.

 

Como usar tapa-sexo durante o carnaval

O tapa-sexo é usado como forma de substituir a calcinha das fantasias das musas do Carnaval. Encontrado em várias estampas, ele é bem versátil, apesar de ser incômodo.

Para usá-los, a mulher deve estar bem depilada e seca na hora da colocação. Caso contrário, o acessório será mal colocado e até pode cair na hora do desfile. É indicado o uso de cola em todos os modelos.

Outro detalhe importante é o xixi. Antes de colocar o acessório, vá ao banheiro. No dia em questão, beba pouco líquido, mesmo se estiver muito quente. Isotônicos ajudam o corpo não desidratar.

Nu frontal é proibido na avenida

Em 2008, o adereço de apenas quatro centímetros usado pela modelo Viviane Castro não resistiu à chuva e caiu durante o desfile da escola São Clemente, no Rio de Janeiro.

Na avaliação da Comissão de Verificação das Obrigatoriedades Regulamentadoras da Liga das Escolas de Samba (Liesa), a micro fantasia foi incapaz de tapar o que deveria e deixou “a genitália à mostra”.

Isso é infração no inciso 5º do artigo 26 do regulamento do desfile. O resultado foi a punição da escola em meio ponto por nu frontal. Agora você já sabe, mais do que querer esconder alguma vergonha, como se dizia nos tempos passados, usar tapa-sexo faz a escola garantir 0,5 a mais na pontuação.

 

Acessório já era usado pelos há mais de 7 mil a.C

 

A origem do tapa-sexo é de muito antes de a mulherada cair no samba na avenida. Desde 7 mil a.C., os povos pré-históricos já usavam o adereço para cobrir a genitália e era usado por homens e mulheres.

O acessório era feito com pele de caça de animais e, assim como os atuais, passava entre o meio das pernas, mas amarrados na cintura, como se fosse um fralda.