Sexualidade

Doença de Peyronie é uma das principais causas de impotência

Por Redação Doutíssima 12/02/2015

A doença de Peyronie se caracteriza pelo desenvolvimento de placa ou nódulo que, além de dificultar a ereção, por causa da distorção da forma e inclinação do pênis, ainda diminui a elasticidade do órgão sexual masculino.

 

peyronie

Desenvolvimento de placas e nódulos podem dificultar a vida sexual do casal.

 

Por que a doença de Peyronie acontece?

A doença de Peyronie, normalmente surge no organismo masculino entre os 40 e 50 anos. Nesse período da vida, o pênis não apresenta mais a mesma rigidez. Durante a relação sexual, podem acontecer pequenas lesões que levam ao processo de cicatrização interna, que interfere na ereção.

 

É no processo de cicatrização que se formam as placas duras que diminuem a elasticidade da região. Por fim, causam a tortuosidade do pênis.

 

A curvatura, que ocorre por causa da diminuição de elasticidade do pênis, pode desestabilizar emocionalmente o homem e, assim, ele passa a sofrer de impotência sexual.

 

Essa doença também já está sendo associada a doenças como diabetes, reumáticas e ao consumo de medicamentos para regular a pressão arterial.

Doença de Peyronie e o casal

A doença de Peyronie causa muitos atritos entre o casal, já que a doença pode provocar tanto dor no homem durante a penetração quanto na parceira. Muitas vezes, dependendo do ângulo da curvatura do pênis, existe a impossibilidade da prática do ato sexual.

 

Em alguns casos, a tortuosidade do pênis ganha a forma de um gancho, o que causa ao paciente dificuldade até mesmo para urinar. Em 20% dos casos, isso pode causar impotência devido a fatores psicológicos, como autoestima baixa.

 

Alguns pacientes também sofrem com o afinamento do pênis em direção da glande, também conhecida como a “cabeça do pênis”. O afinamento diminui a circulação sanguínea na região e, por isso, ocorre um resfriamento da glande.

Sintomas da doença no organismo

Homens que desenvolvem a doença de Peyronie, além de apresentarem nódulos e placas, sofrem com dores e também desenvolvem a curvatura peniana.

 

Como em todas as doenças, o quanto antes a desordem for diagnosticada por um médico, melhor serão os resultados do tratamento.

 

Para descartar a hipótese de câncer, é importante o paciente procurar um médico andrologista, para que sejam realizados exames como Raio X e ultrassom, para que assim se avalie o tamanho da placa.

Como é o tratamento da doença?

Em um ano e meio a dois, menos de 20% dos casos da doença de Peyronie desaparecem espontaneamente sem tratamento. Entretanto, se o problema persistir, o tratamento é iniciado com medicação, que atua no metabolismo das células produtoras de placas ou nódulos.

 

A intervenção cirúrgica é recomendada apenas para casos em que a doença, depois de dois anos,  atrapalha a vida sexual do paciente. Ela pode ser feita de duas maneiras. Uma delas fazendo uma prega do lado oposto a tortuosidade do pênis, mas essa técnica implica na redução de tamanho do órgão.

 

A outra possibilidade de cirurgia é uma incisão para liberar a placa. Após esse procedimento, é colocado um enxerto onde foi feito o processo. Nos casos de cirurgia, 90% dos pacientes alcançam resultados satisfatórios sem comprometer a função do pênis.

 

 

Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima!