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Amigdalite bacteriana é contagiosa. Veja como prevenir e tratar

Por Redação Doutíssima 17/03/2015

Levar seu filho ao médico e descobrir que você está com amigdalite bacteriana pode, em um primeiro momento, gerar alguma apreensão. Afinal, a infecção das amígdalas provocada por uma bactéria é contagiosa. Por isso, é preciso de muito cuidado para evitar o contato direto com secreções orais ou nasais de pessoas infectadas.

 

É preciso saber, contudo, que nem todos os tipos de amigdalite são causados por bactérias. Na maioria dos casos, a causa da inflamação é um vírus. De acordo com a Academia Americana de Otorrinolaringologia, a amigdalite causada por bactérias geralmente ocorre em crianças de cinco a 15 anos, enquanto a amigdalite viral é mais comum em crianças mais novas.

amigdalite bacteriana

Infecção das amígdalas pode causar dor de garganta, febre e perda de apetite. Foto: iStock, Getty Images

Segundo um estudo de 2013, realizado nos Estados Unidos, 60% de pessoas que foram ao médico com sintomas da infecção receberam prescrições de antibiótico. Porém, apenas 10% dos casos eram amigdalite bacteriana. O diagnóstico correto, portanto, é fundamental.

 

A bactéria Streptococcus pyogenes – causadora da infecção – pode também gerar complicações mais graves, como a febre reumática e doença renal. Por essa razão, é importante procurar orientação médica e tratamento diante de qualquer sintoma da doença.

Sintomas de amigdalite bacteriana

Nem sempre é fácil identificar uma amigdalite bacteriana, já que ela pode ser confundida com outra condição. É possível que ela comece com uma leve dor de garganta, dificuldades para engolir, perda de apetite e até mesmo febre.

Além disso, as mucosas da garganta ficam vermelhas – e esse é um sinal clássico de inflamação. Finalmente, as amígdalas incham, e nelas é possível ver manchas brancas.

No caso de crianças, algumas também se queixam de dor abdominal e, inclusive, apresentam vômitos.

Como prevenir a amigdalite bacteriana

A maioria das pessoas consegue viver com as bactérias em sua garganta e nariz por meses, sem ter uma amigdalite. No entanto, qualquer distúrbio em seu sistema imunológico pode ocasionar uma infecção.

Por isso, uma maneira de evitar esse tipo de amigdalite é reduzir o estresse e ter bons momentos de descanso, além de fortalecer as defesas naturais do seu corpo.

Tenha ciência também de que uma pessoa que esteja com amigdalite bacteriana pode espalhar o germe a outras pessoas. Saiba que as bactérias são transmitidas por espirros, tosse, aperto de mãos ou o contato próximo com pessoas infectadas. Evite, portanto, um contato mais íntimo com pessoas que têm amigdalite ou dor de garganta.

Você também pode pegar uma amigdalite bacteriana encostando em objetos, tais como livros, maçanetas ou outras superfícies que foram tocadas por uma pessoa contaminada e, em seguida, em seus próprio olhos, nariz ou boca. Para evitar a exposição a esse fator de risco e o contágio, lave as mãos com bastante frequência.

Tratando a amigdalite

Se a infecção bacteriana for confirmada, o médico irá prescrever antibióticos. É importante fazer o tratamento completo para prevenir uma nova infecção e reduzir a probabilidade de desenvolvimento de febre reumática ou doença renal.

O gargarejo de água salgada é capaz de fornecer algum alívio dos sintomas, assim como a ingestão de pastilhas para a garganta com ação anestésica. Elas também podem ser prescritas para reduzir a inflamação e o inchaço, em especial quando a deglutição é quase impossível.

Quando a condição é crônica ou recorrente, um procedimento cirúrgico para remover as amígdalas pode ser recomendado pelo seu médico.

 

 

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