Gravidez e Filhos

Conheça os remédios proibidos na gravidez e passe longe deles

Por Redação Doutíssima 26/03/2015

Se você está esperando um filho, provavelmente deve se perguntar sobre os remédios proibidos na gravidez. A regra geral é evitar qualquer medicamento durante as primeiras semanas, mas à medida que o feto cresce, é possível incluir alguns medicamentos em sua lista.

 

Entretanto, alguns remédios proibidos na gravidez mantêm essa condição em todas as fases do desenvolvimento da gestação, pois são capazes de prejudicar o feto.

As drogas ingeridas pela mãe podem atravessar a placenta e atingir o feto. Os efeitos possíveis incluem atraso no desenvolvimento, deficiência mental e defeitos de nascimento, como aborto e natimorto.

 

Como regra básica, lembre-se: você deve sempre falar com o seu médico antes de ingerir qualquer tipo de medicação durante a gestação.

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Alguns remédios tomados durante a gestação podem prejudicar a mãe e o bebê. Foto: iStock, Getty Images

Classificação dos remédios proibidos na gravidez

A Food and Drug Administration (FDA), agência do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, classifica as drogas em cinco categorias de segurança para o uso durante a gravidez. O órgão também relaciona quais são os remédios proibidos na gravidez. Confira a relação:

1. Categoria A

Estudos bastante elaborados não conseguiram demonstrar um risco para o feto no primeiro trimestre da gravidez (e não há evidência de risco em trimestres posteriores).

Enquadram-se nessa categoria levotiroxina, ácido fólico, sulfato de magnésio e liotironina, por exemplo.

2. Categoria B

Estudos de reprodução animal não demonstraram risco para o feto, embora ainda não existam estudos adequados em mulheres grávidas. Encontram-se nesse grupo metformina, hidroclorotiazida, ciclobenzaprina, amoxicilina e pantoprazol, por exemplo.

3. Categoria C

Estudos de reprodução animal têm demonstrado um efeito adverso sobre o feto e não existem estudos adequados e bem controlados em seres humanos, mas os benefícios potenciais podem justificar o uso da droga em mulheres grávidas apesar dos riscos potenciais.

São exemplos tramadol, gabapentina, amlodipina, trazodona, prednisona, halotano e isoflurano.

 

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Gestante só deve ingerir medicamentos que forem liberados pelo seu médico. Foto: iStock, Getty Images

4. Categoria D

Não há evidência positiva de risco fetal humano com base em dados sobre reações adversas a partir da experiência ou estudos em humanos, mas os benefícios potenciais podem justificar o uso da droga em mulheres grávidas apesar dos riscos potenciais.

Incluem-se aqui lisinopril, alprazolam, losartan, clonazepam e lorazepam, por exemplo.

5. Categoria X

Estudos em animais e seres humanos têm demonstrado anormalidades fetais e riscos envolvidos no uso do medicamento em mulheres grávidas, que superam claramente os benefícios potenciais.

Seriam esses os remédios proibidos na gravidez. Integram a relação a torvastatina, simvastatina, varfarina, metotrexato e finasterida, por exemplo.

Remédios naturais proibidos na gravidez

As plantas parecem em um primeiro momento uma ótima alternativa frente aos remédios proibidos na gravidez. Mas não se engane: elas podem ser perigosas para as mulheres grávidas.

Você deve tratar as ervas assim como faria com qualquer outro medicamento, e verificar junto ao seu médico se elas são seguras antes de usar.

Algumas plantas comuns que você deve evitar durante a gravidez incluem: aloe vera; canela; ginseng; poejo; alcaçuz; erva de São João; alecrim, absinto e gengibre.

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Gengibre e canela devem ser evitados pela gestante. Foto: iStock, Getty Images

Tragédia da talidomida ficou na história

A tragédia da talidomida foi um dos episódios mais sombrios da história da indústria farmacêutica. A droga era comercializada como um sonífero leve e seguro nos anos 1950 e 1960, para mulheres grávidas tratarem náuseas.

Entretanto, mais de 10.000 bebês em todo o mundo nasceram com deficiências graves, como deformidades nos braços e nas pernas.

Hoje em dia, o seu uso é liberado para algumas condições de saúde, como a hanseníase, mas totalmente contraindicado para mulheres grávidas.

 

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